Charge do Laerte, reprodução do Arquivo Google |
Se o impeachment da presidente Dilma Rousseff não passar, o país pegará fogo. E isso não será originado apenas pela ala anti-PT. É uma situação tão maluca, descabida e insólita que, embora os petistas/carreiristas tentem continuar acreditando, só é possível na cabeça de idiotas ou de antipatriotas.
Imaginemos, só pra gastar o tempo que não temos, as seguintes situações:.
Dilma volta;
Restaura os 39 ministérios;
Chama antigos e/ou novos ministros
Retoma todos os cargos e recoloca os antigos ocupantes
Reassume o Planalto e reinicia a “compra” de apoio parlamentar para o governo de coalizão.
Cria uma “força tarefa”, sob o comando do “exército vermelho” e parte, definitivamente, para o desmonte da Polícia Federal, do Ministério Público e das provas da corrupção nas estatais e em tudo mais.
SOCIEDADE DESORGANIZADA
Enquanto isso ocorre, a sociedade desorganizada, que é maioria em nosso país, fala aqui, fala ali e as coisas vão se recolocando no lugar. Chegamos a 2018, Dilma completa o mandato e o devolve a Lula.
O pior é que tudo isso pode ocorrer. Basta que alguns senadores que não querem Dilma mas também não querem Temer, votem contra o impeachment ou “adoeçam” no dia da votação.
Será que isto é impossível? O certo é que, diante de tanta corrupção, tanta falta de espírito público, tanta gente sem vontade e sem caráter, tudo realmente é possível. E embora sendo improvável, para garantir essa improbabilidade, são necessários mais alguns votos, o país terá de arcar com essas despesas adicionais.
NEGOCIANDO OS VOTOS
Basta serem analisadas as figuras dos senadores que continuam negociando seus votos, apesar de todas as provas de corrupção e ilegalidades cometidas na Era do PT.
A reforma pode ser iniciada a partir das eleições deste ano, mas se não começar…
Enquanto isso, noticia-se que “o Planalto trabalha para garantir a aprovação do impeachment de Dilma”. É duro aguentar uma situação desse nível tão rasteiro.
06 de junho de 2016
Antonio Carlos Fallavena
Nenhum comentário:
Postar um comentário