"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

GLEISI TORNA-SE SÍMBOLO DA INDIGÊNCIA INTELECTUAL DA ERA PT: BESTEIROL DA SENADORA É CLÁSSICO DE HUMOR



Senadora pelo PT do Paraná, Gleisi Helena Hoffmann é uma das principais acusadas no escândalo do Petrolão, acusada por cinco delatores de ter recebido propina do esquema criminoso e também investigada por ser beneficiária de crimes cometidos pelo marido, Paulo Bernardo da Silva, quando ministro do Planejamento. Gleisi e o marido, por sinal, já foram indiciados na Polícia Federal por corrupção passiva.

Esse portfólio invejável (sic) não inibe a senadora de garantir a inocência da presidente Dilma Rousseff, como se fosse, ela própria, uma ode à probidade suprema.

O “non sense” da petista avançou quando tentou faturar com o estupro coletivo ocorrido no Rio de Janeiro e de que foi vítima uma menor de 16 anos, como se o crime em questão representasse uma típica manifestação capitalista, que teria como inspiração as políticas liberais que o presidente interino Michel Temer tenta implantar na economia para consertar o desastre petista.

Os argumentos de Gleisi são conhecidos e transitam entre o raso e o tolo, passando pelo mal-intencionado. Tanto é assim, que há um público cativo para esse tipo de sandice. Pessoas que sintonizam a TV Senado apenas para acompanhar o besteirol diário da senadora, que combina abissal ignorância de temas básicos da economia com destemor para balbuciar as maiores asnices.

Os argumentos são geralmente risíveis, mas Gleisi considera-os geniais. Um exemplo dessa bizarrice discursiva da senadora acabou no Facebook: “O Tribunal de Contas da União não se manifestou quanto ao parecer das contas da presidenta Dilma. O parecer técnico do TCU diz a respeito das contas de 2014, e não de 2015. Não podemos nos basear nisso. Não tem manifestação de órgão de controle de conta sobre a conta da presidenta em 2015. Se há tanta convicção por parte da acusação de que está correta a denuncia, deixa-se fazer a perícia”.

Em fases menos elaboradas, Gleisi é ainda mais engraçada. Em 2012, quando comandou uma desastrosa manobra no Senado que triplicou a conta da energia paga pelo Brasil ao Paraguai pela compra do excedente de eletricidade gerado pela Itaipu (o Brasil pagava US$ 120 milhões anuais e passou a pagar US$ 360 milhões), teve de responder a questionamento de um senador. Ele queria saber se esse aumento, feito sob medida para beneficiar o bispo Fernando Lugo e, provavelmente o PT, não impactaria a conta de luz dos brasileiros.

Candidamente, Gleisi respondeu que não. “Porque o Tesouro iria assumir essa diferença”. A resposta levou o jornalista Augusto Nunes a propor o Nobel de Economia para Gleisi, pela descoberta da existência de um Tesouro que gerava as próprias receitas. Não dependendo mais da arrecadação de tributos dos contribuintes.


09 de junho de 2016
ucho.info

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