Apontado como operador de propinas pela Operação Lava Jato, o engenheiro Zwi Skornicki, representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels – fornecedor e parceiro da Petrobras -, fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). A informação foi publicada pelo jornal “O Globo” nesta quarta-feira (dia 8). A reportagem diz que o novo delator revelou que repassou US$ 4,5 milhões para a conta secreta na Suíça do marqueteiro do PT João Santana.
Segundo a publicação, o dinheiro foi solicitado por João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, ‘para ajudar a financiar a campanha de reeleição de Dilma Rousseff’.
HOMOLOGAÇÃO
A delação premiada ainda depende de homologação do juiz da 13ª Vara da Justiça Federal, Sérgio Moro. Conforme relata a reportagem, os pagamentos foram realizados nos meses próximos às eleições de 2014, entre setembro de 2013 e novembro de 2014, o que já fazia os investigadores desconfiarem de que o pagamento tinha relação com a campanha.
A delação premiada ainda depende de homologação do juiz da 13ª Vara da Justiça Federal, Sérgio Moro. Conforme relata a reportagem, os pagamentos foram realizados nos meses próximos às eleições de 2014, entre setembro de 2013 e novembro de 2014, o que já fazia os investigadores desconfiarem de que o pagamento tinha relação com a campanha.
Em depoimento à polícia logo depois de ser presa, no início deste ano, a mulher de João Santana, Mônica Moura, disse que os pagamentos na conta estavam relacionados a contratos do estaleiro Keppel em Angola, país onde o casal Santana também prestou serviços para políticos.
COM VACCARI
Ainda de acordo com “O Globo”, a versão é agora contestada por Zwi Skornicki. Ele prometeu entregar aos procuradores da força-tarefa evidências como registros de reuniões e encontros que teria mantido com Vaccari para tratar dos repasses destinados à campanha petista no Brasil.
Ainda de acordo com “O Globo”, a versão é agora contestada por Zwi Skornicki. Ele prometeu entregar aos procuradores da força-tarefa evidências como registros de reuniões e encontros que teria mantido com Vaccari para tratar dos repasses destinados à campanha petista no Brasil.
Zwi Skornicki está preso desde fevereiro acusado de intermediar propinas do esquema de corrupção na Petrobras. Na 23ª fase da Lava-Jato, batizada de “Acarajé”, os investigadores encontraram repasses no exterior de Zwi para o marqueteiro do PT João Santana.
09 de junho de 2016
Deu em O Tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário