Já são dois delatores entregando o esquema de alimentação de caixa 2
Devolvido o cargo por força maior do processo de impeachment, Dilma Rousseff improvisou um palanque na frente do Palácio do Planalto e começou a berrar que não tinha contas na Suíça, numa clara referência ao caso que atinge Eduardo Cunha. Mas, ironicamente, era justamente na Suíça que o caixa 2 da campanha da petista vinha sendo pago. Já são dois delatores entregando o esquema.
O mais recente é Zwi Skornicki. O engenheiro entregou em delação premiada que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, pediu US$ 4,5 milhões, ou algo próximo de R$ 15 milhões em valores de hoje, para a campanha que reelegeu a petista em 2014. Os valores foram depositados numa conta na Suíça.
Trata-se da mesma conta utilizada por Marcelo Odebrecht quando, no início do segundo turno da mesma campanha, recebeu ordens da própria presidente para que pagasse R$ 12 milhões “por fora”. A metade do valor que cabia ao PT foi depositada na Suíça.
Lembrando o caso Cunha, cujas contas pertenciam à esposa e a filha, a da campanha de Dilma pertence ao marketeiro João Santana. Nada disso foi declarado à Justiça Eleitoral.
12 de junho de 2016
implicante
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