EX-DIRETOR: DILMA SABIA DA COMPRA SUPERFATURADA DE REFINARIA
A presidente afastada Dilma Rousseff mentiu ao afirmar que ignorava os detalhes da compra superfaturada da refinaria de Passadena, nos Estados Unidos, que trouxe prejuízo aos cofres da Petrobras, segundo afirmou em delação premiada o ex-diretor da Petrobras Nestor Ceveró.
O teor das delações foi tornado público nesta quinta-feira (2), após retirada do sigilo do processo pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria Geral da República. Em razão do acordo, Cerveró deixará a prisão no próximo dia 24 e terá de devolver R$17 milhões roubados da Petrobras.
Avaliada um pouco antes em US$42,5 milhões, a refinaria acabaria sendo adquirida pela Petrobras por US$1,3 bilhão. Na ocasião, Dilma Rousseff er a presidente do Conselho de Administração da estatal, que aprovou a compra.
Cerveró confirmou que Dilma “tinha todas as informações sobre a refinaria de Pasadena” e que o conselho “não aprova temas com base em resumo executivo”, como ela chegou a afirmar no início das investigações. Ex.diretor da Área Internacional da Petrobras, Cerveró disse que o projeto foi aprovado na Diretoria Executiva da Petrobras numa quinta e na sexta o projeto foi aprovado no Conselho de Administração. Afirmou ainda que esse procedimento não era usual.
Cerveró diz que “não corresponde à realidade” a afirmativa de Dilma de que somente aprovou a aquisição porque não sabia das cláusulas do contrato que trouxeram prejuízo à Petrobras.
Maracutaias
Delatores da Lava Jato como o senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS), disseram ter havido "ilícitos" na compra da refinaria. Em 2014, o Tribunal de Contas da União (TCU) calculou um prejuízo de US$ 792,3 milhões no negócio.
Delcídio disse ainda que não haveria possibilidade de isentar o Conselho de Administração no caso. O senador cassado também relatou que a decisão de comprar a refinaria decorreu de uma "ação entre amigos", de executivos e técnicos da Petrobras. Seriam interessados no caso os ex-diretores Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, além do lobista Fernando Baiano.
EX-DIRETOR NESTOR CERVERÓ. |
A presidente afastada Dilma Rousseff mentiu ao afirmar que ignorava os detalhes da compra superfaturada da refinaria de Passadena, nos Estados Unidos, que trouxe prejuízo aos cofres da Petrobras, segundo afirmou em delação premiada o ex-diretor da Petrobras Nestor Ceveró.
O teor das delações foi tornado público nesta quinta-feira (2), após retirada do sigilo do processo pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria Geral da República. Em razão do acordo, Cerveró deixará a prisão no próximo dia 24 e terá de devolver R$17 milhões roubados da Petrobras.
Avaliada um pouco antes em US$42,5 milhões, a refinaria acabaria sendo adquirida pela Petrobras por US$1,3 bilhão. Na ocasião, Dilma Rousseff er a presidente do Conselho de Administração da estatal, que aprovou a compra.
Cerveró confirmou que Dilma “tinha todas as informações sobre a refinaria de Pasadena” e que o conselho “não aprova temas com base em resumo executivo”, como ela chegou a afirmar no início das investigações. Ex.diretor da Área Internacional da Petrobras, Cerveró disse que o projeto foi aprovado na Diretoria Executiva da Petrobras numa quinta e na sexta o projeto foi aprovado no Conselho de Administração. Afirmou ainda que esse procedimento não era usual.
Cerveró diz que “não corresponde à realidade” a afirmativa de Dilma de que somente aprovou a aquisição porque não sabia das cláusulas do contrato que trouxeram prejuízo à Petrobras.
Maracutaias
Delatores da Lava Jato como o senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS), disseram ter havido "ilícitos" na compra da refinaria. Em 2014, o Tribunal de Contas da União (TCU) calculou um prejuízo de US$ 792,3 milhões no negócio.
Delcídio disse ainda que não haveria possibilidade de isentar o Conselho de Administração no caso. O senador cassado também relatou que a decisão de comprar a refinaria decorreu de uma "ação entre amigos", de executivos e técnicos da Petrobras. Seriam interessados no caso os ex-diretores Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, além do lobista Fernando Baiano.
03 de junho de 2016
diário do poder
Nenhum comentário:
Postar um comentário