"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 31 de maio de 2016

RELATOR ENTREGA VOTO PELA CASSAÇÃO DE EDUARDO CUNHA

PARA MARCOS ROGÉRIO, DEPUTADO MENTIU AO NEGAR CONTA NO EXTERIOR

RELATOR PROPÕE CASSAR EDUARDO CUNHA EM VOTO AO CONSELHO DE ÉTICA (FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO)



O deputado Marcos Rogério (DEM-RO) entregou na manhã desta terça-feira, 31, ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados o parecer sugerindo a cassação do mandato do presidente afastado da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ).


O relatório sobre quebra de decoro parlamentar foi concluído quase seis meses depois do início das investigações pelo colegiado. 
Cunha é acusado de mentir à CPI da Petrobras ao negar ser dono de contas secretas na Suíça. O peemedebista e seus aliados fizeram inúmeras manobras protelatórias durante o período.

O documento foi recebido pelo presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), que deve marcar sessão de leitura nesta quarta-feira, 1º.

Apesar de estar impedido pela presidência da Câmara de incluir como motivo de cassação a acusação de que Cunha recebeu propina no petrolão, Rogério não deixou o tema de fora de seu voto.

Ele argumenta que as contas vinculadas a Cunha da Suíça foram omitidas por terem sido, segundo as investigações da Procuradoria-Geral da República, abastecidas em parte com recursos oriundos do esquema de corrupção na Petrobras.

Aliados de Cunha trabalham para a aplicação de uma punição branda ao peemedebista, como a suspensão de suas prerrogativas parlamentares. Eles dizem ter maioria dos votos nesse sentido no Conselho, que é composto por 21 integrantes e que, em março, aprovou a continuidade da investigação contra Cunha por margem mínima, 11 votos a 10.

A votação no Conselho deve acontecer ainda na primeira quinzena de junho, caso não haja reviravoltas.



31 de maio de 2016
diário do poder

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