Crise econômica e corrupção, que já derrubaram Dilma, também vão acabar com Michel Temer?
Governos não se sustentam quando uma crise política grave se combina com uma crise econômica mais destruidora ainda. A gestão provisória de Michel Temer, com apenas três semanas, se aproxima, perigosamente, do risco de descrença e desmoralização que pode acabar em insolvência. A situação brasileira é mais delicada porque não existe a menor condição política ou moral de Dilma Rousseff retomar a titularidade do Palácio do Planalto. Para piorar ainda mais a conjuntura, as soluções parecem distantes.
Michel Temer corre muito risco de perder o frágil apoio que tem da sociedade, caso não comprove, com atitudes éticas e corajosas, que realmente apoia as iniciativas efetivas de combate à corrupção, como a Lava Jato. Até agora, Temer a posição supostamente favorável de Temer tem se restringido ao campo da retórica. Temer ficou arranhado com o caso Romero Jucá, e pode acabar ferido gravemente com o episódio das gravações de Sérgio Machado com o ministro da Transparência, Fiscalização e Controle (a antiga CGU). A situação de Fabiano Silveira ficou insustentável. Seguir com ele no time é garantia de fazer gol contra.
Temer está na marca do pênalti, de fato, por causa da crise econômica - e não apenas por conta das idas e vindas da politicagem. O tamanho real da inadimplência é um mistério assustador. Ainda não se tem certeza sobre a exatidão do número de 60 milhões de inadimplentes. Na prática, o mercado de crédito, com forçada restrição, opera no escuro. A Serasa Experian estima que haja R$ 256 bilhões em pagamentos atrasados. De janeiro a março, mais de dois milhões de devedores entraram na lista por falta de pagamento após 60 dias.
O que mais assusta é o efeito cascata na inadimplência. Quem perde a capacidade de pagamento acaba transferindo o problema não só para as instituições financeiras, mas para outras empresas públicas e privadas. Impactadas financeiramente, aquelas que perdem capacidade de fluxo de caixa, também deixam de pagar impostos, fornecedores e prestadores de serviços. As organizações mais frágeis quebram. As pessoas vão junto...
Essa segunda onda de inadimplência alimenta a "falta de dinheiro" no mercado. Reduz o poder de compra, amplia a desconfiança e alimenta a recessão e depressão rumo a uma estagnação econômica. É uma bola de merda... União, Estados e Municípios - tipicamente maus gastadores - são afetados em seu caixa e repassam a inadimplência. O círculo vicioso precisa ser rompido e revertido. Até porque o cidadão brasileiro é demasiadamente "estadodependente". Se os entes federativos "quebram", os cidadãos são afetadas direta e imediatamente.
O Presidento Temer teria a chance de reverter tal processo escatológico na economia? Com o time que escalou para o ministério, que só facilita a instabilidade política, a resposta é não. Além disso, Temer teria de fazer o dever de casa de cortar, de verdade, gastos públicos inúteis, improdutivos, que muitas vezes só atendem ao patrimonialismo e à corrupção. Também teria de reduzir o volume de tributos - e não aumentar e criar novos impostos.
Nessa mesma linha, Temer teria obrigação de dar transparência ao que se faz com o dinheiro público, permitindo à sociedade controlar o que se gasta e ter condições de compreender o quando significa ou não investimento público. Outra medida inadiável é baixar os juros, negociando com os bancos a redução dos spreads para reduzir o absurdo custo do crédito - que no Brasil sempre foi usurário.
Só haverá ambiente para a retomada de algum crescimento se for feito este deverzinho de casa. Temer vai fazer? Tem condições de fazer. Deseja realmente fazer? Estas são as questões básicas a serem respondidas urgentemente. Se Temer adiar a resposta, ajudará a mergulhar o Brasil na barbárie econômica e institucional, gerando um processo de ruptura de consequências imprevisíveis.
O modelo Capimunista em vigor - com o Estado se metendo em tudo, e fingindo que faz bem estar social com populismo ideológico, só vai nos conduzir ao caos. Sem uma profunda mudança estrutural, o Brasil continuará no caminho da perdição moral, política e econômica.
Da mesma forma como tem o dever de agir para melhorar a economia, Temer tem a obrigação moral, como Presidente da República, de apoiar a Operação Lava Jato e todo e qualquer forma de combate à corrupção. Fazer isso é tão básico e essencial para o governo Temer como a contenção da crise econômica.
O tal mercado anda ressabiado. Quem investe em Bolsas de Valores vislumbra problemas e altos riscos, mesmo com as promessas "desestatizantes" da equipe econômica de Michel Temer. Já tem muita gente com a intuição que o esquema de desestatização do Moreira Franco vai transformar minoritário em "maiorotário"...
Time do quando?
Humoristas italianos fizeram uma brincadeira com a Ferrari, no campeonato de Fórmula 1, que serve como uma pérola para definir o desempenho da equipe de Michel Temer, nas três semanas de interinidade presidencial:
"O time do hoje não, amanhã talvez, depois de amanhã com certeza".
Respeitando a ironia da mídia italiana, mas o time de Temer mais parece o Flamengo, que não convence sequer quando vence, e nem sabe ainda qual sua escalação ideal, com um treinador interino...
Aponte para o futuro é esta?
Tem gente apostando alto, nos bastidores do Judiciário, que Michel Temer vai intensificar seu discurso público em favor da Lava Jato, mesmo que isso cause ódio no PMDB e nos demais partidos aliados.
O fenômeno deve acontecer depois da visitinha que Temer receberá, nesta quinta-feira e sexta-feira da nova Secretária de Estado Adjunta para a América Latina, Mari Carmen Aponte.
Até agora, a administração Barack Obama não estabeleceu uma comunicação direta, oficial, com o Presidento Interino do Brasil, mas agora a turma do Departamento de Estado vem falar de olimpíadas, combate à zika, impeachment da Dilma, situação na Venezuela, mas também de Lava Jato e dos processos movidos por investidores norte-americanos contra a Petrobras, nos EUA...
Releia um artigo de 25 de janeiro de 2014, escrito pelo Desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, que voltou a ser viralizado nas redes sociais:
Lição de Direitos Humanos
"Direitos humanos: Tenho uma sugestão ao professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Janio de Freitas, à ministra Maria do Rosário e a outros tantos admiráveis defensores dos direitos humanos no Brasil. Criemos o programa social "Adote um Preso". Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a solucionar o problema carcerário do país. Sem desconto no Imposto de Renda. "ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador (Belo Horizonte, MG)" - Folha de São Paulo, 10 de janeiro de 2014, Painel do Leitor.
A Folha de S. Paulo publicou carta minha, onde ironizo os "baluartes" dos direitos humanos. Agora, com o morticínio de presos no Maranhão, jornalistas e intelectuais "engajados" escrevem e opinam copiosamente sobre a questão carcerária e os direitos fundamentais. São como urubus, não podem ver uma carniça.
Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos "pequenos" assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.
Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me "honraram" mais com suas visitas e ... os menores ficaram presos.
É assim que funciona a "esquerda caviar".
Rogério Medeiros Garcia de Lima é Desembargador.
Salvem a Rolinha do Planalto
Um grupo de pesquisadores, com o apoio do Observatório de Aves - Instituto Butantan e da Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil), anunciou recentemente para a comunidade de especialistas a redescoberta de uma das aves mais raras do mundo.
Conhecida como rolinha-do-planalto, a Columbina cyanopis está criticamente ameaçada de extinção.
Até o momento, os ornitólogos encontraram apenas 12 indivíduos da espécie.
O último registro comprovado da espécie antes da redescoberta aconteceu há 75 anos, em 1941.
O risco
A rolinha-do-planalto, espécie exclusiva do Brasil, está ameaçada principalmente pela destruição do Cerrado brasileiro, seu habitat.
As principais características da ave são olhos azuis claros e manchas azuis escuras nas asas, que se destacam da plumagem predominantemente castanho-avermelhada.
Nos últimos meses, os pesquisadores têm trabalhado simultaneamente no registro científico da redescoberta e em um plano de conservação, com o objetivo de assegurar a sobrevivência da ave no longo prazo.
Quem fez a foto rara da Rolinha-do-Planalto foi ornitólogo Rafael Bessa.
Homenagem eterna ao Benayon
Uma das coisas que mais detesto é ser obrigado a noticiar o falecimento de amigos.
Faço isso com imenso atraso, no caso do falecimento do professor Adriano Benayon do Amaral, autor de um livro de leitura obrigatória: "Globalização versus Desenvolvimento".
O Doutor em Economia, diplomata de carreira e professor universitário sempre colaborou com seus artigos para este Alerta Total.
Tive a honra de conviver com Benayon desde os tempos do saudoso jornal "O Farol", corajosamente publicado pelo também saudoso amigo Coronel Francimá de Luna Máximo.
O livre pensador Benayon, um patriota, morreu no final da tarde do dia 11, em Brasília, aos 81 anos de idade, depois de internado desde o dia 1º de maio em estado grave.
Fala sério...
O que se poderia esperar de um ministro da Transparência indicado por Renan Calheiros e Romero Jucá?
Orientação complicada
Vai abrandar?
Quem vai sobreviver?
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
31 de maio de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Governos não se sustentam quando uma crise política grave se combina com uma crise econômica mais destruidora ainda. A gestão provisória de Michel Temer, com apenas três semanas, se aproxima, perigosamente, do risco de descrença e desmoralização que pode acabar em insolvência. A situação brasileira é mais delicada porque não existe a menor condição política ou moral de Dilma Rousseff retomar a titularidade do Palácio do Planalto. Para piorar ainda mais a conjuntura, as soluções parecem distantes.
Michel Temer corre muito risco de perder o frágil apoio que tem da sociedade, caso não comprove, com atitudes éticas e corajosas, que realmente apoia as iniciativas efetivas de combate à corrupção, como a Lava Jato. Até agora, Temer a posição supostamente favorável de Temer tem se restringido ao campo da retórica. Temer ficou arranhado com o caso Romero Jucá, e pode acabar ferido gravemente com o episódio das gravações de Sérgio Machado com o ministro da Transparência, Fiscalização e Controle (a antiga CGU). A situação de Fabiano Silveira ficou insustentável. Seguir com ele no time é garantia de fazer gol contra.
Temer está na marca do pênalti, de fato, por causa da crise econômica - e não apenas por conta das idas e vindas da politicagem. O tamanho real da inadimplência é um mistério assustador. Ainda não se tem certeza sobre a exatidão do número de 60 milhões de inadimplentes. Na prática, o mercado de crédito, com forçada restrição, opera no escuro. A Serasa Experian estima que haja R$ 256 bilhões em pagamentos atrasados. De janeiro a março, mais de dois milhões de devedores entraram na lista por falta de pagamento após 60 dias.
O que mais assusta é o efeito cascata na inadimplência. Quem perde a capacidade de pagamento acaba transferindo o problema não só para as instituições financeiras, mas para outras empresas públicas e privadas. Impactadas financeiramente, aquelas que perdem capacidade de fluxo de caixa, também deixam de pagar impostos, fornecedores e prestadores de serviços. As organizações mais frágeis quebram. As pessoas vão junto...
Essa segunda onda de inadimplência alimenta a "falta de dinheiro" no mercado. Reduz o poder de compra, amplia a desconfiança e alimenta a recessão e depressão rumo a uma estagnação econômica. É uma bola de merda... União, Estados e Municípios - tipicamente maus gastadores - são afetados em seu caixa e repassam a inadimplência. O círculo vicioso precisa ser rompido e revertido. Até porque o cidadão brasileiro é demasiadamente "estadodependente". Se os entes federativos "quebram", os cidadãos são afetadas direta e imediatamente.
O Presidento Temer teria a chance de reverter tal processo escatológico na economia? Com o time que escalou para o ministério, que só facilita a instabilidade política, a resposta é não. Além disso, Temer teria de fazer o dever de casa de cortar, de verdade, gastos públicos inúteis, improdutivos, que muitas vezes só atendem ao patrimonialismo e à corrupção. Também teria de reduzir o volume de tributos - e não aumentar e criar novos impostos.
Nessa mesma linha, Temer teria obrigação de dar transparência ao que se faz com o dinheiro público, permitindo à sociedade controlar o que se gasta e ter condições de compreender o quando significa ou não investimento público. Outra medida inadiável é baixar os juros, negociando com os bancos a redução dos spreads para reduzir o absurdo custo do crédito - que no Brasil sempre foi usurário.
Só haverá ambiente para a retomada de algum crescimento se for feito este deverzinho de casa. Temer vai fazer? Tem condições de fazer. Deseja realmente fazer? Estas são as questões básicas a serem respondidas urgentemente. Se Temer adiar a resposta, ajudará a mergulhar o Brasil na barbárie econômica e institucional, gerando um processo de ruptura de consequências imprevisíveis.
O modelo Capimunista em vigor - com o Estado se metendo em tudo, e fingindo que faz bem estar social com populismo ideológico, só vai nos conduzir ao caos. Sem uma profunda mudança estrutural, o Brasil continuará no caminho da perdição moral, política e econômica.
Da mesma forma como tem o dever de agir para melhorar a economia, Temer tem a obrigação moral, como Presidente da República, de apoiar a Operação Lava Jato e todo e qualquer forma de combate à corrupção. Fazer isso é tão básico e essencial para o governo Temer como a contenção da crise econômica.
O tal mercado anda ressabiado. Quem investe em Bolsas de Valores vislumbra problemas e altos riscos, mesmo com as promessas "desestatizantes" da equipe econômica de Michel Temer. Já tem muita gente com a intuição que o esquema de desestatização do Moreira Franco vai transformar minoritário em "maiorotário"...
Time do quando?
Humoristas italianos fizeram uma brincadeira com a Ferrari, no campeonato de Fórmula 1, que serve como uma pérola para definir o desempenho da equipe de Michel Temer, nas três semanas de interinidade presidencial:
"O time do hoje não, amanhã talvez, depois de amanhã com certeza".
Respeitando a ironia da mídia italiana, mas o time de Temer mais parece o Flamengo, que não convence sequer quando vence, e nem sabe ainda qual sua escalação ideal, com um treinador interino...
Aponte para o futuro é esta?
Tem gente apostando alto, nos bastidores do Judiciário, que Michel Temer vai intensificar seu discurso público em favor da Lava Jato, mesmo que isso cause ódio no PMDB e nos demais partidos aliados.
O fenômeno deve acontecer depois da visitinha que Temer receberá, nesta quinta-feira e sexta-feira da nova Secretária de Estado Adjunta para a América Latina, Mari Carmen Aponte.
Até agora, a administração Barack Obama não estabeleceu uma comunicação direta, oficial, com o Presidento Interino do Brasil, mas agora a turma do Departamento de Estado vem falar de olimpíadas, combate à zika, impeachment da Dilma, situação na Venezuela, mas também de Lava Jato e dos processos movidos por investidores norte-americanos contra a Petrobras, nos EUA...
Releia um artigo de 25 de janeiro de 2014, escrito pelo Desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, que voltou a ser viralizado nas redes sociais:
Lição de Direitos Humanos
"Direitos humanos: Tenho uma sugestão ao professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Janio de Freitas, à ministra Maria do Rosário e a outros tantos admiráveis defensores dos direitos humanos no Brasil. Criemos o programa social "Adote um Preso". Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a solucionar o problema carcerário do país. Sem desconto no Imposto de Renda. "ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador (Belo Horizonte, MG)" - Folha de São Paulo, 10 de janeiro de 2014, Painel do Leitor.
A Folha de S. Paulo publicou carta minha, onde ironizo os "baluartes" dos direitos humanos. Agora, com o morticínio de presos no Maranhão, jornalistas e intelectuais "engajados" escrevem e opinam copiosamente sobre a questão carcerária e os direitos fundamentais. São como urubus, não podem ver uma carniça.
Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos "pequenos" assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.
Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me "honraram" mais com suas visitas e ... os menores ficaram presos.
É assim que funciona a "esquerda caviar".
Rogério Medeiros Garcia de Lima é Desembargador.
Salvem a Rolinha do Planalto
Um grupo de pesquisadores, com o apoio do Observatório de Aves - Instituto Butantan e da Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil), anunciou recentemente para a comunidade de especialistas a redescoberta de uma das aves mais raras do mundo.
Conhecida como rolinha-do-planalto, a Columbina cyanopis está criticamente ameaçada de extinção.
Até o momento, os ornitólogos encontraram apenas 12 indivíduos da espécie.
O último registro comprovado da espécie antes da redescoberta aconteceu há 75 anos, em 1941.
O risco
A rolinha-do-planalto, espécie exclusiva do Brasil, está ameaçada principalmente pela destruição do Cerrado brasileiro, seu habitat.
As principais características da ave são olhos azuis claros e manchas azuis escuras nas asas, que se destacam da plumagem predominantemente castanho-avermelhada.
Nos últimos meses, os pesquisadores têm trabalhado simultaneamente no registro científico da redescoberta e em um plano de conservação, com o objetivo de assegurar a sobrevivência da ave no longo prazo.
Quem fez a foto rara da Rolinha-do-Planalto foi ornitólogo Rafael Bessa.
Homenagem eterna ao Benayon
Uma das coisas que mais detesto é ser obrigado a noticiar o falecimento de amigos.
Faço isso com imenso atraso, no caso do falecimento do professor Adriano Benayon do Amaral, autor de um livro de leitura obrigatória: "Globalização versus Desenvolvimento".
O Doutor em Economia, diplomata de carreira e professor universitário sempre colaborou com seus artigos para este Alerta Total.
Tive a honra de conviver com Benayon desde os tempos do saudoso jornal "O Farol", corajosamente publicado pelo também saudoso amigo Coronel Francimá de Luna Máximo.
O livre pensador Benayon, um patriota, morreu no final da tarde do dia 11, em Brasília, aos 81 anos de idade, depois de internado desde o dia 1º de maio em estado grave.
Fala sério...
O que se poderia esperar de um ministro da Transparência indicado por Renan Calheiros e Romero Jucá?
Orientação complicada
Vai abrandar?
Quem vai sobreviver?
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
31 de maio de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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