"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

MANOBRAS DERROTADAS

APÓS 13 HORAS DA MANOBRAS DO PT, CONGRESSO VOTA VETOS E DESTRANCA PAUTA

AGORA, O CAMINHO ESTÁ LIVRE PARA DISCUTIR PAUTA ECONÔMICA



Numa sessão que durou 13 horas, o Congresso encerrou no começo da madrugada desta quarta-feira, 25, a votação dos vetos presidenciais que trancavam a pauta da Casa para a apreciação da mudança da meta fiscal pedida pelo governo e iniciou a análise da pauta econômica.

Ao todo, os parlamentares analisaram 24 vetos, com 13 destaques. Agora, os deputados e senadores votarão o pedido que a equipe do governo do presidente em exercício, Michel Temer, fez para que entregue, no fim de 2016, um rombo de R$ 170,5 bilhões nas contas públicas.

Durante a longa sessão, o PT tentou obstruir a maior parte dos trabalhos para evitar que o tema fosse votado. Caso o Congresso não vote a mudança da meta fiscal até o dia 30, segunda-feira, o governo precisará fazer um contingenciamento de R$ 137 bilhões, sendo que só tem R$ 29 bilhões para cortar.

A presidente afastada, Dilma Rousseff, pediu enquanto estava à frente do Palácio do Planalto, a alteração da meta de um superávit de R$ 24 bilhões para um déficit de R$ 96,6 bilhões. Antes que o tema fosse votado pelo Congresso, a nova equipe econômica, agora comandada por Henrique Meirelles na Fazenda, pediu uma autorização para entregar R$ 73,9 bilhões a menos.

Entre os argumentos da nova equipe, Meirelles preferiu não contar com recursos que ainda não são certos para o governo, como a repatriação de recursos de brasileiros no exterior e a recriação da CPMF. O novo ministro da Fazenda contabilizou ainda as despesas que o governo terá com a renegociação das dívidas dos Estados.

No último relatório de Receitas e Despesas, o governo reviu ainda a expectativa das receitas e aumentou, em proporção menor, as despesas.



25 de maio de 2016
diário do poder

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