"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

FALABELLA CAPTOU 13 MILHÕES VIA LEI ROUANET

E o personagem Caco Antibes, de Miguel Falabella, ganhou uma versão menos engraçada e mais imoral na vida real, encarnado no próprio ator, também um agraciado pela podre Lei Rouanet:
Em mais uma demonstração de como o Ministério da Cultura serve apenas para tirar dinheiro dos pobres (via impostos) e entregar a ricos artistas, o Ministério da Cultura (MinC) ofereceu, ainda sob o governo Dilma Rousseff, parecer favorável para a captação via Lei Rouanet de R$ 13.330.127,50 para a montagem do espetáculo musical Annie, com direção e versão de Miguel Falabella e estreia prevista para Março de 2017, na cidade de São Paulo. 
Resta apenas que a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) aprove o parecer em sua 245a reunião, a qual deve acontecer nos próximos dias 7 a 9 de junho, em Brasília.
De acordo com a justificativa oferecida pelo projeto (e aprovada pelo MinC), “Annie é uma adaptação do espetáculo da Broadway de mesmo título. 
No formato de espetáculo musical, a peça visa contribuir para o desenvolvimento cultural de seus espectadores.” 
A própria justificativa do projeto admite que “sem a Lei Rouanet este projeto é totalmente inviável, uma vez que os custos jamais serão cobertos pela bilheteria”, pedindo assim, para que o dinheiro tomado dos pagadores de impostos (que, no final, são sempre os reais pagantes dos impostos cobrados pelo estado das empresas) seja utilizado para financiar a peça de Miguel Falabella.
É de dar nojo de pobres… de espírito como esses recebedores de mamatas da Lei Rouanet, enquanto o povo sofrido só leva trollagem na cabeça.

25 de maio de 2016
Luciano Henrique

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