E o personagem Caco Antibes, de Miguel Falabella, ganhou uma versão menos engraçada e mais imoral na vida real, encarnado no próprio ator, também um agraciado pela podre Lei Rouanet:
Em mais uma demonstração de como o Ministério da Cultura serve apenas para tirar dinheiro dos pobres (via impostos) e entregar a ricos artistas, o Ministério da Cultura (MinC) ofereceu, ainda sob o governo Dilma Rousseff, parecer favorável para a captação via Lei Rouanet de R$ 13.330.127,50 para a montagem do espetáculo musical Annie, com direção e versão de Miguel Falabella e estreia prevista para Março de 2017, na cidade de São Paulo.
Resta apenas que a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) aprove o parecer em sua 245a reunião, a qual deve acontecer nos próximos dias 7 a 9 de junho, em Brasília.De acordo com a justificativa oferecida pelo projeto (e aprovada pelo MinC), “Annie é uma adaptação do espetáculo da Broadway de mesmo título.
No formato de espetáculo musical, a peça visa contribuir para o desenvolvimento cultural de seus espectadores.”
A própria justificativa do projeto admite que “sem a Lei Rouanet este projeto é totalmente inviável, uma vez que os custos jamais serão cobertos pela bilheteria”, pedindo assim, para que o dinheiro tomado dos pagadores de impostos (que, no final, são sempre os reais pagantes dos impostos cobrados pelo estado das empresas) seja utilizado para financiar a peça de Miguel Falabella.
É de dar nojo de pobres… de espírito como esses recebedores de mamatas da Lei Rouanet, enquanto o povo sofrido só leva trollagem na cabeça.
25 de maio de 2016
Luciano Henrique
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