Em um cinismo de corar de vergonha qualquer pessoa de bom senso, boa parte da imprensa está reverberando em suas manchetes que a auditoria realizada pelo PSDB nas urnas eletrônicas custou um milhão de reais e nada de fraudulento encontrou na apuração de votos em 2014.
Essa é a leitura que interessa ao governo, vencedor pela terceira vez seguida naquele sistema.
O trabalho tucano, muito pelo contrário, faz um alerta aos brasileiros: as urnas eletrônicas não são confiáveis porque simplesmente não são auditáveis. Havendo ou não fraude, não será possível descobrir.
Como alternativa, é sugerido que o voto seja impresso em sistema já condenado pelo mesmo STF que andou interferindo no impeachment de Dilma.
Urnas Eletrônicas | Foto: José Cruz |
Como alternativa, é sugerido que o voto seja impresso em sistema já condenado pelo mesmo STF que andou interferindo no impeachment de Dilma.
A própria Dilma, aliás, vetou, com desculpas financeiras, iniciativa que visava trabalhar as urnas eletrônicas com impressoras.
Mas é preciso lembrar que há a alternativa de se voltar às antigas urnas que aceitavam voto em cédula.
Mas é preciso lembrar que há a alternativa de se voltar às antigas urnas que aceitavam voto em cédula.
Elas nunca deixaram de ser utilizadas, apenas viraram o plano B para falhas técnicas das eletrônicas.
A apuração é bem mais lenta, mas ao menos torna-se possível uma auditoria do resultado, coisa que os especialistas do ITA e da USP não conseguiram fazer com o sistema que garantiu mais 4 anos de mandato a Dilma.
06 de novembro de 2015
implicante
06 de novembro de 2015
implicante
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