"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

NÃO DEIXE A IMPRENSA TE ENGANAR: A AUDITORIA DO PSDB CONDENOU O USO DAS URNAS ELETRÔNICAS


Em um cinismo de corar de vergonha qualquer pessoa de bom senso, boa parte da imprensa está reverberando em suas manchetes que a auditoria realizada pelo PSDB nas urnas eletrônicas custou um milhão de reais e nada de fraudulento encontrou na apuração de votos em 2014. 

Essa é a leitura que interessa ao governo, vencedor pela terceira vez seguida naquele sistema. 
O trabalho tucano, muito pelo contrário, faz um alerta aos brasileiros: as urnas eletrônicas não são confiáveis porque simplesmente não são auditáveis. Havendo ou não fraude, não será possível descobrir.

Urnas Eletrônicas | Foto: José Cruz

Como alternativa, é sugerido que o voto seja impresso em sistema já condenado pelo mesmo STF que andou interferindo no impeachment de Dilma. 
A própria Dilma, aliás, vetou, com desculpas financeiras, iniciativa que visava trabalhar as urnas eletrônicas com impressoras.

Mas é preciso lembrar que há a alternativa de se voltar às antigas urnas que aceitavam voto em cédula. 
Elas nunca deixaram de ser utilizadas, apenas viraram o plano B para falhas técnicas das eletrônicas. 

A apuração é bem mais lenta, mas ao menos torna-se possível uma auditoria do resultado, coisa que os especialistas do ITA e da USP não conseguiram fazer com o sistema que garantiu mais 4 anos de mandato a Dilma.

06 de novembro de 2015
implicante

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