O Sr. Abílio Diniz, ao analisar a atual crise brasileira, asseverou que ela não é econômica e sim política, o que, segundo ele, ocasiona a perda de confiança e coloca o país numa situação de liquidação, tornando-o barato.
Acredita ainda, mesmo sem adivinhar o curto prazo, que, uma vez solucionados os impasses políticos, o Brasil atrairá de novo os investidores e os problemas econômicos serão rapidamente atenuados.
Apesar de razoável a avaliação do mega empresário, está difícil para a sociedade e provavelmente também para ele, vislumbrar qualquer saída para o "imbroglio" no qual o país está engalfinhado, face a fatores, entre outros, relacionados à lamentável qualidade da classe política, pragmática e desprovida de espírito público, à alta densidade de corrupção envolvendo figuras importantes como, por exemplo, os líderes das duas casas parlamentares, a um governo sem rumo, controlado de fora por um ex-presidente em constante erupção diante, não dos problemas nacionais, mas das investigações sobre seus atos pessoais, possivelmente ilícitos, com desdobramentos vinculados ao enriquecimento meteórico de membros de sua família, e a uma Corte suprema preocupada em fatiar processos e instalar certas blindagens.
A expectativa mais importante, portanto, não é pelo fim da crise política mas pela capacidade da economia sobreviver enquanto aguarda o surgimento do brado de basta diante da aproximação aparentemente irresistível de um cataclismo de proporções bíblicas.
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
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"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
CATACLISMO
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