OS JORNALISTAS IMPERFEITOS, OS MAIS QUE IMPERFEITOS E A LINGUAGEM CIFRADA DE MARCELO ODEBRECHT
Nenhum ser humano é perfeito. Portanto, os menos imperfeitos já constituem um ganho excepcional.
Dentre as profissões entre as que mais expõe o sujeito ao escrutínio moral e ético sem dúvida está o jornalismo, porquanto o exercício profissional é exposto nos textos, sejam eles escritos ou falados.
O conteúdo da matéria jornalística em qualquer meio de difusão revela por inteiro os valores que o profissional cultiva.
Tanto é que os leigos, ou seja, aqueles que não são jornalistas mas apenas leitores, ouvintes ou telespectadores, se tiverem um mínimo de inteligência saberão se determinado texto jornalístico reflete a veracidade dos fatos ou quando muito não passa do que comumente se qualifica como “nota plantada”.
Os leitores inteligentes sabem do que estou falando. As denominadas “notas plantadas” passaram a conspurcar o jornalismo brasileiro desde o dia em que o indigitado Lula subiu a rampa do Palácio do Planalto, realizando aquilo que se pode qualificar de “façanha”.
Ato contínuo começou uma nova fase na história do Brasil. O jornalismo foi transformado em marketing político de forma a obter um consenso nacional de apoio a um suposto líder carismático.
Ato contínuo começou uma nova fase na história do Brasil. O jornalismo foi transformado em marketing político de forma a obter um consenso nacional de apoio a um suposto líder carismático.
Ao longo desses 13 anos sobraram poucos jornalistas no Brasil que tiveram a coragem de manter a verdade como peça essencial de seus textos colocando todas as ideologias no seu devido lugar: o lixo.
Os leitores entendem perfeitamente o que acabei de afirmar. E complementando essa necessária digressão transcrevo abaixo uma nota do site O Antagonista, que é escrito por três jornalistas apenas: Diogo Mainardi, Mario Sabino e Cláudio Dantas Sequeira. Eles valem mais do que todas as redações da grande mídia brasileira.
Os três estavam há pouco em redações dos grandes veículos de mídia. Acabaram migrando para o jornalismo digital. O sucesso de O Antagonista está não apenas em noticiar os fatos mas interpretá-los e, sobretudo, manifestar opinião. Frise-se que a opinião no jornalismo brasileiro na era lulística só é emitida na esmagadora maioria das vezes, em favor de todas e quaisquer iniquidades.
O Antagonista erra? Equivoca-se? Sim. Como este blogueiro também. Mas quando isso acontece a retratação é obrigatória. Em jornalismo brigar com os fatos é pecado mortal.
Os três estavam há pouco em redações dos grandes veículos de mídia. Acabaram migrando para o jornalismo digital. O sucesso de O Antagonista está não apenas em noticiar os fatos mas interpretá-los e, sobretudo, manifestar opinião. Frise-se que a opinião no jornalismo brasileiro na era lulística só é emitida na esmagadora maioria das vezes, em favor de todas e quaisquer iniquidades.
O Antagonista erra? Equivoca-se? Sim. Como este blogueiro também. Mas quando isso acontece a retratação é obrigatória. Em jornalismo brigar com os fatos é pecado mortal.
A nota de O Angatonista que transcrevo vale muito mais, por exemplo, do que uma edição inteira da Folha de S. Paulo. Leiam:
O juiz Sérgio Moro interroga nesta sexta-feira Marcelo Odebrecht.
Que tal perguntar-lhe sobre as mensagens apreendidas em seu celular?
1 - O que significa "Liberar para Feira"?
2 - O que significa "Para Edinho visão da conta toda"?
3 - O que significa "Dizer do risco da cta Suíça chegar campanha dela"?
4 - O que significa "Meet PR - 200 inclui 100"?
30 de outubro de 2015
in aluizio amorim
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