O NÚMERO 10 SERIA SUPOSTA REFERÊNCIA A PROPINA DE R$ 10 MILHÕES
O ex-ministro Gilberto Carvalho e outros agentes públicos são investigados pelo suposto recebimento de propina de R$ 10 milhões do esquema de compra de três medidas provisórias que beneficiaram montadoras de automóveis entre os anos 2009 e 2013. É o que investiga a Polícia Federal.
Durante interrogatório de um dos sócios da empresa de consultoria SGR preso na Operação Zelotes, Eduardo Gonçalves Valadão, a delegada Rúbia Danyla Gama Pinheiro perguntou se a anotação “GC 10”, num manuscrito apreendido, seria alusão ao Gilberto Carvalho e ao valor de R$ 10 milhões. Valadão recorreu ao direito de permanecer calado e não respondeu a pergunta. A delegada perguntou também se ele conhece Carvalho, mas ele continuou optando pelo silêncio.
Os investigadores apuram se duas montadoras, Mitisubishi e Caoa Hyundai, repassaram cerca de R$ 50 milhões para as empresas Marcondes & Moutini e para a SGR para a compra a ampliação da renúncia fiscal prevista em medidas provisórias do setor automotivo.
A referência a R$ 10 milhões seria, segundo investigadores, apenas uma parcela dos valores pagos pela suposta compra das medidas provisórias. A PF apreendeu um e-mail em que o lobista Mauro Marcondes Machado, vice-presidente da Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores), pede a Gilberto Carvalho, a quem trata como “amigo”, que apresente ao então presidente Lula uma carta com um pleito do setor.
Ministro mais próximo do então presidente Lula, Gilberto Carvalho negou em depoimento que tenha prestado favores ou recebido vantagens do esquema.
30 de outubro de 2015
diário do poder
EM DEPOIMENTO À PF, GILBERTO CARVALHO NEGOU HAVER PARTICIPADO DE QUALQUER ESQUEMA. (FOTO: MARCELO CARVALHO/ABR) |
O ex-ministro Gilberto Carvalho e outros agentes públicos são investigados pelo suposto recebimento de propina de R$ 10 milhões do esquema de compra de três medidas provisórias que beneficiaram montadoras de automóveis entre os anos 2009 e 2013. É o que investiga a Polícia Federal.
Durante interrogatório de um dos sócios da empresa de consultoria SGR preso na Operação Zelotes, Eduardo Gonçalves Valadão, a delegada Rúbia Danyla Gama Pinheiro perguntou se a anotação “GC 10”, num manuscrito apreendido, seria alusão ao Gilberto Carvalho e ao valor de R$ 10 milhões. Valadão recorreu ao direito de permanecer calado e não respondeu a pergunta. A delegada perguntou também se ele conhece Carvalho, mas ele continuou optando pelo silêncio.
Os investigadores apuram se duas montadoras, Mitisubishi e Caoa Hyundai, repassaram cerca de R$ 50 milhões para as empresas Marcondes & Moutini e para a SGR para a compra a ampliação da renúncia fiscal prevista em medidas provisórias do setor automotivo.
A referência a R$ 10 milhões seria, segundo investigadores, apenas uma parcela dos valores pagos pela suposta compra das medidas provisórias. A PF apreendeu um e-mail em que o lobista Mauro Marcondes Machado, vice-presidente da Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores), pede a Gilberto Carvalho, a quem trata como “amigo”, que apresente ao então presidente Lula uma carta com um pleito do setor.
Ministro mais próximo do então presidente Lula, Gilberto Carvalho negou em depoimento que tenha prestado favores ou recebido vantagens do esquema.
30 de outubro de 2015
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