"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

DEPUTADOS A FAVOR DO IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF JÁ SÃO MAIORIA NA CÂMARA

A maior parte da imprensa está repercutindo apenas o trecho menos importante da recente pesquisa Datafolha realizada junto ao Congresso. Justo aquele de interesse do PT.
Ainda assim, resta a evidência de que nem metade dos deputados entrevistados querem a renúncia de Eduardo Cunha, mesmo sendo eles maioria entre o pequeno grupo pesquisado.
O assunto que interessa a dois terços dos brasileiros estranhamente ficou para o final da matéria. E diz respeito ao impeachment de Dilma…

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr - Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr – Agência Brasil

Dentre os 324 deputados questionados pelo Datafolha, um total de 39% disseram que votariam a favor da abertura de um processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Do outro lado, 32% votariam contra. Outros 29% encontram-se indecisos e/ou preferiam não se pronunciar. A votação ainda não seria suficiente para derrubar a presidente, já que a lei exige o voto de dois terços da casa. Mas a discussão apenas começa e sair na frente é muito importante.

No Senado, o jogo continua favorável a Dilma, com 43% dos entrevistados se dizendo contrários ao impeachment, enquanto 37% se dizem a favor.

Contudo, por lá o processo só chega num segundo momento, havendo ainda mais tempo para essa votação ser trabalhada. E a pressão pública, claro, contará bastante.


30 de outubro de 2015
Marlos Apyus

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