PROCURADORIA PEDE NOVAS INVESTIGAÇÕES CONTRA CABRAL E PEZÃO
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), na quinta-feira, que seja mantido o inquérito contra o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e o antecessor dele no cargo, Sérgio Cabral (PMDB). Ambos são investigados por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras revelado pela Lava Jato.
Em setembro, a Polícia Federal havia pedido ao STJ que o inquérito contra Pezão e Cabral seja arquivado por falta de provas. O pedido enviado nesta quinta pela PGR contraria, portanto, essa avaliação.
De acordo com o documento, assinado pela vice-procuradora geral da República, Ela Wiecko, “há dados que ainda necessitam de esclarecimentos complementares” sobre a suspeita de que as campanhas eleitorais dos peemedebistas possam ter sido financiadas com propina desviada de contratos da Petrobras.
DELAÇÃO PREMIADA
A vice-procuradora geral lembra no pedido as informações sobre a suposta participação de Pezão e Cabral no escândalo da Petrobras, que foram fornecidas pelo ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, em acordo de delação premiada.
Ela Wiecko destaca os supostos repasses das empresas Alusa, Skanska, Techint, OAS, UTC e Odebrecht, que mantinham contratos com a Petrobras, ao diretório do PMDB no Rio de Janeiro.
De acordo com Wiecko, “a apuração realizada até o momento confirmou a informação de Paulo Roberto Costa sobre a reunião realizada em 2010” entre o ex-diretor da estatal e executivos dessas empresas para discutir repasses para o PMDB.
De acordo com Wiecko, “a apuração realizada até o momento confirmou a informação de Paulo Roberto Costa sobre a reunião realizada em 2010” entre o ex-diretor da estatal e executivos dessas empresas para discutir repasses para o PMDB.
Cesar Luiz de Godoy Pereira, executivo da Alusa, confirmou à Polícia Federal o repasse de R$ 500 mil ao diretório do partido no Rio de Janeiro. Além disso, documentos também comprovaram que o PMDB recebeu R$ 200 mil durante a campanha eleitoral de 2010.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A extinção do inquérito contra Cabral e Pezão era uma das maiores Piadas do Ano. Cabral, que já estava abonado com “sobras” de campanha, ganhou tanto dinheiro sujo no governo, ficou tão rico que abandonou a política e não procurou emprego. Pezão é parecido com ele e também tem uma mão grande, enorme.
Era Secretário de Obras quando contratavam preferencialmente a Delta, empresa do concunhado de Cabral, Cavendish. NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A extinção do inquérito contra Cabral e Pezão era uma das maiores Piadas do Ano. Cabral, que já estava abonado com “sobras” de campanha, ganhou tanto dinheiro sujo no governo, ficou tão rico que abandonou a política e não procurou emprego. Pezão é parecido com ele e também tem uma mão grande, enorme.
Fica faltando o secretário de Saúde, Sergio Côrtes, que também ficou milionário e comprou um apartamento pagando em dinheiro vivo.
Se os procuradores fizessem uma busca no Google, saberiam o que buscar.
Os jornais denunciaram essa quadrilha incessantemente, mas não aconteceu nada. (C.N.)
30 de outubro de 2015
Deu no Estadão
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