Dilma Rousseff precisa renunciar. Não é mais uma questão de opinião, mas de fato. Antes de tudo, ela é a causadora das três principais crises: econômica, política e ética; e sua permanência no poder só faz agravá-las.
A crise econômica consome o país, provoca desemprego, arrasa o poder de compra das famílias e destroça a moeda nacional. A crise política corrói a legitimidade da maior autoridade do país junto ao povo e também demais poderes da República. E, por fim, os casos de corrupção surgindo todos os dias dão conta da crise ética.
Dilma é responsável pelas três; cada dia como Presidente da República significa um dia a mais de agravamento de todas elas. A renúncia, portanto, é mais do que necessária. As razões jurídicas, políticas e econômicas não são apenas “suficientes”, mas sim urgentes.
A renúncia de Dilma seria um gesto de grandeza atípico em sua carreira política bem pouco louvável. E talvez isso atenue a implosão da própria biografia diante de um impeachment. Mas o fundamental é que seria a única forma de TALVEZ salvar o que ainda sobrou do país.
É preciso pensar no Brasil e não apenas no projeto de poder de um partido. Ou ao menos fingir. Já seria um começo.
06 de setembro de 2015
implicante
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