Por que Dilma não sofrerá impeachment e nem renunciará? A politicagem não quer...
Fenômeno cívico em que o cidadão se esclarece em rede social e exerce seu protagonismo político de forma legítima e o poder de pressão de maneira originária, a Revolução Brasileira em andamento causa grande temor na oligarquia que loteia o Estado Capimunista tupiniquim - centralizador, cartorial, cartelizado e corrupto. Por isso, os ocupantes dos poderes apodrecidos acenam com falsas saídas para nossa crise estrutural, inventando pretensas saídas, meramente conjunturais, como pedir o impeachment ou forçar a renúncia de uma Presidenta da República eleita pelo voto direto - mesmo que o sistema eletrônico de votação, sem auditoria do voto impresso para recontagem, seja inconfiável.
Teremos mais uma semana em que os agentes econômicos vão aloprar, muito em função do desgaste de um desgoverno que se perdeu em sua própria incompetência, ineficiência e desonestidade. Mais uma vez, teremos o noticiário e a pauta da politicagem veiculando problemas que os poderosos de plantão não desejam resolver realmente. O lamentável é que alguns segmentos nas redes sociais da internet, que ajudam a promover grandes mobilizações de massa nas ruas, aceitem embarcar na canoa furada do PTitanic em estágio terminal de afundamento, vendendo "teses" juridicamente complicadas e politicamente frágeis como o impeachment da Dilma...
Mais uma vez, o economista Delfim Neto, deu um show de malabarismo retórico em defesa do desgoverno da petelândia: "Se houver algum desvio de conduta materialmente provado, o impeachment é um recurso natural dentro da Constituição. Então, não há nenhuma quebra de institucionalidade, não tem nenhum problema. Agora, o Brasil não é nenhuma pastelaria e não é nenhuma passeata cívica de verde e amarelo nem panelaço que decide se vai ter ou não impeachment. Não há recall de presidentes. A sociedade votou, que pague os seus erros para aprender e volte em 2018. Está em segunda época, volte em 2018 para fazer nova prova".
O argumento de Delfim Neto não é cínico. É sincero. Não se trata de uma mera reflexão de um defensor da Dilma - ou até de uma suposta institucionalidade racional - que qualquer bebê de colo sabe que se perdeu no Brasil. O discurso de um dos principais assessores informais dos desgovernos do PT (desde que Lula assumiu em 2003 e não largou mais) é apenas um reflexo do senso comum entre a classe política.
Ninguém quer que Dilma saia... Os papos furados de pedido de "impeachment" são apenas para mantê-la refém, acuada. Na zona de conforto operacional - apesar do desconforto com a impopularidade -, os políticos desejam que nada mude ou, no máximo, seja reformado. Assim, impedimento, afastamento por suposto crime eleitoral ou renúncia (por qual motivo seja) é mais do mesmo, para deixar tudo como sempre esteve...
O Brasil só vai mudar, de verdade, se conseguirmos promover a Intervenção Constitucional, através do originário poder instituinte do povo, que vai implantar a Democracia (Segurança do Direito). Experientes membros da politicagem de Brasília garantem que Dilma não cairá por impeachment. E a renúncia não soa bem no vocabulário dela e nem do PT, por mais acuada que ela esteja.
Portanto, a única saída real é a proposição de medidas concretas, viáveis no tempo certo, que sejam capazes de mudar a estrutura do Brasil. O resto é mera ficção que agrada a politicagem dominante.
Releia o artigo de domingo: Sugestões para a Revolução Brasileira em andamento
Reveja, também, de Carlos Maurício Mantiqueira: Soluções Econômicas para o Dia Seguinte
Comandante responde
Veja a 5a edição do programa "O Comandante responde", produzido pelo Centro de Comunicação do Social do Exército, em uma correta iniciativa do General Eduardo Villas-Bôas, comprovando que é possível estabelecer uma política de transparência e jogo aberto do poder público com a sociedade brasileira.
Não vou pagar o pato
Melhor desconfiar...
Sem Noção
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
21 de setembro de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Fenômeno cívico em que o cidadão se esclarece em rede social e exerce seu protagonismo político de forma legítima e o poder de pressão de maneira originária, a Revolução Brasileira em andamento causa grande temor na oligarquia que loteia o Estado Capimunista tupiniquim - centralizador, cartorial, cartelizado e corrupto. Por isso, os ocupantes dos poderes apodrecidos acenam com falsas saídas para nossa crise estrutural, inventando pretensas saídas, meramente conjunturais, como pedir o impeachment ou forçar a renúncia de uma Presidenta da República eleita pelo voto direto - mesmo que o sistema eletrônico de votação, sem auditoria do voto impresso para recontagem, seja inconfiável.
Teremos mais uma semana em que os agentes econômicos vão aloprar, muito em função do desgaste de um desgoverno que se perdeu em sua própria incompetência, ineficiência e desonestidade. Mais uma vez, teremos o noticiário e a pauta da politicagem veiculando problemas que os poderosos de plantão não desejam resolver realmente. O lamentável é que alguns segmentos nas redes sociais da internet, que ajudam a promover grandes mobilizações de massa nas ruas, aceitem embarcar na canoa furada do PTitanic em estágio terminal de afundamento, vendendo "teses" juridicamente complicadas e politicamente frágeis como o impeachment da Dilma...
Mais uma vez, o economista Delfim Neto, deu um show de malabarismo retórico em defesa do desgoverno da petelândia: "Se houver algum desvio de conduta materialmente provado, o impeachment é um recurso natural dentro da Constituição. Então, não há nenhuma quebra de institucionalidade, não tem nenhum problema. Agora, o Brasil não é nenhuma pastelaria e não é nenhuma passeata cívica de verde e amarelo nem panelaço que decide se vai ter ou não impeachment. Não há recall de presidentes. A sociedade votou, que pague os seus erros para aprender e volte em 2018. Está em segunda época, volte em 2018 para fazer nova prova".
O argumento de Delfim Neto não é cínico. É sincero. Não se trata de uma mera reflexão de um defensor da Dilma - ou até de uma suposta institucionalidade racional - que qualquer bebê de colo sabe que se perdeu no Brasil. O discurso de um dos principais assessores informais dos desgovernos do PT (desde que Lula assumiu em 2003 e não largou mais) é apenas um reflexo do senso comum entre a classe política.
Ninguém quer que Dilma saia... Os papos furados de pedido de "impeachment" são apenas para mantê-la refém, acuada. Na zona de conforto operacional - apesar do desconforto com a impopularidade -, os políticos desejam que nada mude ou, no máximo, seja reformado. Assim, impedimento, afastamento por suposto crime eleitoral ou renúncia (por qual motivo seja) é mais do mesmo, para deixar tudo como sempre esteve...
O Brasil só vai mudar, de verdade, se conseguirmos promover a Intervenção Constitucional, através do originário poder instituinte do povo, que vai implantar a Democracia (Segurança do Direito). Experientes membros da politicagem de Brasília garantem que Dilma não cairá por impeachment. E a renúncia não soa bem no vocabulário dela e nem do PT, por mais acuada que ela esteja.
Portanto, a única saída real é a proposição de medidas concretas, viáveis no tempo certo, que sejam capazes de mudar a estrutura do Brasil. O resto é mera ficção que agrada a politicagem dominante.
Releia o artigo de domingo: Sugestões para a Revolução Brasileira em andamento
Reveja, também, de Carlos Maurício Mantiqueira: Soluções Econômicas para o Dia Seguinte
Comandante responde
Veja a 5a edição do programa "O Comandante responde", produzido pelo Centro de Comunicação do Social do Exército, em uma correta iniciativa do General Eduardo Villas-Bôas, comprovando que é possível estabelecer uma política de transparência e jogo aberto do poder público com a sociedade brasileira.
Não vou pagar o pato
Melhor desconfiar...
Sem Noção
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
21 de setembro de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário