"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

BRASIL CONTRA ISRAEL

Dilma rejeita nomeação de embaixador

Dani Dayan teve nome rejeitado por pressão de movimentos esquerdistas


A presidente Dilma Rousseff avisou o governo de Israel neste domingo (20), rejeitando a nomeação de Dani Dayan como embaixador. 
A justificativa é que ele é um antigo dirigente colono em territórios que o governo brasileiro acredita pertencer aos palestinos.


Dayan vive em um assentamento nos chamados “territórios ocupados”. Por isso, os petistas entendem que ele seria o máximo representante de um movimento que a comunidade internacional rejeita plenamente.
Como a nomeação de Dayan foi aprovada dia 6 de setembro, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está em uma posição delicada.

Segundo noticiou o jornal Yedioth Ahronoth, 40 movimentos esquerdistas brasileiros questionaram a nomeação do representante israelense. Acusam-no de violar o direito internacional nas comunidades palestinas. Alguns desses mesmo movimentos apoiam a Coreia do Norte, por exemplo.

Dayan é empresário, nascido na Argentina e tem 59 anos, tendo mudado para Israel aos 15. É formado em Economia, tinha uma empresa de software e foi presidente do Conselho Yesha de assentamentos judaicos na Cisjordânia, entre 2007 e 2013.

Ele está envolvido na diplomacia pública israelense dentro e fora do país nos últimos anos.  Como lembrou o jornal israelense Yedioth, quando se nomeia um embaixador “o governo transfere seu nome ao país”.

“A rejeição à nomeação é um fato quase insólito, embora se o país anfitrião não o deseja, costuma enviar mensagens por canais diplomáticos para evitar uma rejeição oficial que provoque uma crise entre os dois países”.

Netanyahu se vê num dilema. Pode ceder e nomear outra pessoa, o que geraria críticas dentro de Israel, ou insistir na nomeação e ver surgir uma barreira para seu governo de maneira aberta e oficial no Brasil.

Israel considera o Brasil um país estratégico nas suas relações com a América Latina. Além disso, no governo petista vem sendo censurado por conta de suas políticas relacionadas ao conflito com os palestinos.

O episódio do embaixador rejeitado é mais um episódio que mostra o enfraquecimento das relações entre os dois países.
Ano passado, o Brasil condenou Israel por ter revidado os ataques palestinos e bombardeado Gaza. Na época, o porta-voz do Ministério do Exterior, Yigal Palmor chamou o Brasil de “anão diplomático”. Este ano, o governo brasileiro oficialmente se negou a continuar reconhecendo Jerusalém como capital de Israel.

A postura do governo Dilma contra Israel já rendeu críticas severas de deputados brasileiros como Marco Feliciano (PSC/SP), que assinou um artigo onde criticava a incoerência petista. Enquanto no Brasil apoia política e economicamente movimentos como o MST, conhecido por suas invasões, no exterior “acostumou-se a flertar com terroristas, ditadores, golpistas, a negociar com governos ditatoriais, dar apoio a facínoras que investem mais em bombas atômicas do que em saúde, educação e infraestrutura para o povo”. Com informações de Times of Israel

Fonte: GospelPrime
Divulgação: www.juliosevero.com

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21 de setembro de 2015
Jarbas Aragão

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