Os tempos não são propriamente bons para a imagem da Odebrecht, em que pese seu presidente figurar na lista dos maiores bilionários do Brasil. Para além de toda a tempestade que assola a empresa por conta da Operação Lava Jato, que por sinal mantém o citado executivo trás das grades, agora vem mais essa.
A construtora Odebrecht foi condenada por exploração de trabalho escravo e tráfico de pessoas em Angola. A informação é da BBC, reproduzida pelo G1, seguem trechos:
“A Justiça do Trabalho brasileira condenou a construtora Odebrecht e duas de suas subsidiárias por promover tráfico de pessoas e manter trabalhadores em condições análogas à escravidão na construção de uma usina de açúcar e etanol em Angola.
Na decisão, o juiz Carlos Alberto Frigieri, da 2ª Vara do Trabalho de Araraquara (SP), afirma que operários brasileiros que ergueram a usina Biocom, na Província de Malanje, foram submetidos a um regime de trabalho “prestado sem as garantias mínimas de saúde e higiene, respeito e alimentação, evidenciando-se o trabalho degradante, inserido no conceito de trabalho na condição análoga à de escravo”. Frigieri ordenou que a empresa indenize em R$ 50 milhões os trabalhadores afetados – cerca de 500, segundo a acusação.” (grifos nossos)
Os tempos terríveis de tráfico de pessoas e trabalho escravo na África infelizmente não parecem ter passado. E há quem acredite quando alguns fomentam a guerra “injustiçados x opressores” e se colocam ao lado dos oprimidos. Aí surgem os fatos e a coisa fica complicada.
03 de setembro de 2015
implicante
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