"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

EXAURIDO PELO SERVILISMO A DILMA, JANOT EMBOLA INQUÉRITOS DA LAVA JATO

Esgotado, Janot pediu licença de uma semana














A procuradoria-geral da República pediu nesta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal a prorrogação do prazo de investigação em onze dos 25 inquéritos em tramitação para investigar a participação de políticos no esquema investigado pela Operação Lava-Jato.

No total, nove investigados devem continuar sob a mira da PGR por mais 60 dias, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-ministro e senador Edison Lobão (PMDB-MA).

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no STF, precisa autorizar agora os pedidos feitos pela Procuradoria. As investigações tiveram início na primeira semana de março e já foram prorrogadas outras duas vezes.

Os pedidos de prorrogação apresentados ao Supremo incluem, além de Renan e Lobão, a investigação dos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Fernando Bezerra (PSB-PE), dos deputados Simão Sessim (PP-RJ), Aníbal Gomes (PMDB-CE) e José Mentor; e dos ex-deputados Roberto Teixeira (PP-PE) e João Pizzolatti (PP-SC) – este, alvo de quatro inquéritos.

O CASO DE RENAN

Dois dos três inquéritos nos quais Renan Calheiros é alvo tramitam em conjunto e constam na nova leva de prorrogação. 
A terceira investigação, que envolve mais de 30 políticos por suposta formação de quadrilha, ainda não teve solução apresentada pela PGR até o momento. 

A expectativa de fontes que acompanham a investigação é de que procuradores tomem soluções diversas para cada grupo de políticos investigados por formação de quadrilha, o maior inquérito da Lava Jato no STF, com possível desmembramento da investigação.

Além de pedidos de prorrogação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode pedir arquivamentos de investigações ou oferecer denúncias – acusações formais.

CUNHA, COLOR E ANASTASIA

Antes dos pedidos de prorrogação, Janot já apresentou outras três soluções: oferecimento de denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e contra o senador Fernando Collor (PTB-AL) e arquivamento de investigação sobre o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG).

Ainda não foram apresentadas as conclusões sobre onze inquéritos, portanto. A expectativa é que sejam apresentados novos pedidos de arquivamento e oferecidas denúncias nos próximos dias. 

Além da investigação sobre quadrilha, o procurador-geral da República deve se posicionar sobre investigações a respeito, por exemplo, da ex-ministra e senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), do senador Humberto Costa (PT-PE), do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e de uma investigação que inclui Lobão e a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, entre outros.

###

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Janot está mais perdido do que cego em tiroteio. Com o fracasso de sua tentativa de arquivar a investigação da campanha eleitoral de Dilma, entrou em depressão e pediu uma semana de licença, para descansar o corpo e a mente. (C.N.)


03 de setembro de 2015
Deu no Estadão

Nenhum comentário:

Postar um comentário