"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

CUNHA DIZ QUE CÂMARA RESTABELECERÁ FINANCIAMENTO PRIVADO

PLENÁRIO DO SENADO DERRUBOU PROPOSTA NA NOITE DESTA QUARTA

"A MAIORIA NA CASA ESTÁ CONSOLIDADA, VAI RESTABELECER O TEXTO", APOSTOU O PRESIDENTE DA CÂMARA


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quinta-feira, 3 não ter dúvidas de que os deputados restabelecerão o texto sobre o financiamento privado de campanhas eleitorais. Na noite desta quarta, o plenário do Senado derrubou na reforma política o financiamento empresarial, seja para partidos ou para candidatos.

"A maioria na Casa está consolidada, vai restabelecer o texto", apostou o peemedebista. Cunha anunciou que colocará em pauta a reforma política aprovada pelo Senado assim que o novo texto chegar à Casa. Segundo o peemedebista, as emendas aprovadas pelos senadores serão as prioridades da próxima semana. "Como o Senado entrou como Casa revisora, a Casa iniciadora (a Câmara) vai concluir de acordo com a concordância ou não com que o Senado aprovou", afirmou.

Minissaias. O presidente da Câmara disse que não vai entrar no mérito da discussão sobre a vestimenta feminina na Casa. Nesta quarta, o primeiro-secretário da Mesa Diretora, Beto Mansur (PRB-SP), informou que vai apresentar uma proposta para restringir minissaias e decotes. O parlamentar disse que vai se inspirar no "dress code" exigido em repartições do Judiciário e da iniciativa privada para definir as regras de vestimenta do público feminino que circula pelas dependências da Casa.

"Ouvi falar e ri. Não acho que é um assunto que tem de ser deliberado. Não sou favorável a ter de me intrometer nisso. Nem acho nada", afirmou Cunha. O presidente da Câmara disse que não vê razão para entrar nessa discussão. "Cada um tem que ter juízo sobre forma que se comporta, não tenho de definir o comportamento de terceiros. Não concordo com essa visão", declarou. (AE)



03 de setembro de 2015
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário