"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

TRADUÇÃO SIMULTÂNEA DE "LULA RECUSA CONVITE PARA MINISTÉRIO"


Em reportagem de Andrea Jubé e Lucas Marchesini, o jornal Valor Econômico publicou uma reportagem noticiando que “a presidente Dilma Rousseff determinou que ministros petistas convidassem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir um ministério. 
O convite foi formulado a Lula pelos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa) e Edinho Silva (Comunicação Social), que se reuniram com o ex-presidente em São Paulo na sexta-feira. 
Lula rejeitou a oferta porque acredita que sua missão, no momento, é viajar o país para defender o governo, o PT, e o seu legado”.
Na tradução simultânea, a realidade não é bem assim. Semana passada os petistas achavam que precisavam blindar Lula por temerem o juiz Moro na Lava-Jato e pensavam que ele nomeado “ministro” teria direito a prerrogativa de foro, sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal. 
Mas foram informados que o STF vem entendendo que ministros de Estado não gozam de prerrogativa de foro e que a Lei de Improbidade se aplica a essas autoridades em primeira instância. Portanto, , se for envolvido na operação Lava-Jato, mesmo se for nomeado ministro, Lula da Silva terá encarar a vara do juiz Sérgio Moro.

14 de agosto de 2015

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