"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

PROPINA NO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO FOI PAGA ATÉ O MÊS PASSADO


A Polícia Federal informou que a 18ª fase da Operação Lava-Jato, desencadeada na manhã de quinta-feira, aponta que o ex-vereador petista de Americana Alexandre Romano indicava empresas de fachada e escritórios de advocacia para receberem propina do esquema de corrupção detectado no Ministério do Planejamento. 
O suborno foi pago de 2010 até o mês passado. Foram identificados pagamentos irregulares para a viúva de um ex-secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento.
Os policiais atestam que ela abriu uma empresa de eventos a pedido do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso durante a operação. O delegado Márcio Anselmo comunicou que os valores desviados de contratos de créditos consignado do ministério chegam a R$ 52 milhões. 

Os investigadores afirmam que Romano desempenhava um papel semelhante ao do lobista Milton Pascowitch. Romano indicava as contas para a propina ser depositada. 
Em muitos casos, o dinheiro iria para suas próprias empresas de fachada ou para advogados que não prestavam nenhum serviço. Os policiais identificaram que os pagamentos indevidos eram feitos por empresas do grupo Consist.
A Pixuleco 2 cumpriu um mandado de prisão e 10 de busca e apreensão. Romano foi preso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Os policiais realizaram buscas em quatro escritórios de advocacia: dois em Curitiba, um em Porto Alegre e outro em São Paulo.

14 de agosto de 2015
João Valadares
Correio Braziliense

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