A Polícia Federal informou que a 18ª fase da Operação Lava-Jato, desencadeada na manhã de quinta-feira, aponta que o ex-vereador petista de Americana Alexandre Romano indicava empresas de fachada e escritórios de advocacia para receberem propina do esquema de corrupção detectado no Ministério do Planejamento.
O suborno foi pago de 2010 até o mês passado. Foram identificados pagamentos irregulares para a viúva de um ex-secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento.
O suborno foi pago de 2010 até o mês passado. Foram identificados pagamentos irregulares para a viúva de um ex-secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento.
Os policiais atestam que ela abriu uma empresa de eventos a pedido do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso durante a operação. O delegado Márcio Anselmo comunicou que os valores desviados de contratos de créditos consignado do ministério chegam a R$ 52 milhões.
Os investigadores afirmam que Romano desempenhava um papel semelhante ao do lobista Milton Pascowitch. Romano indicava as contas para a propina ser depositada.
Em muitos casos, o dinheiro iria para suas próprias empresas de fachada ou para advogados que não prestavam nenhum serviço. Os policiais identificaram que os pagamentos indevidos eram feitos por empresas do grupo Consist.
Os investigadores afirmam que Romano desempenhava um papel semelhante ao do lobista Milton Pascowitch. Romano indicava as contas para a propina ser depositada.
Em muitos casos, o dinheiro iria para suas próprias empresas de fachada ou para advogados que não prestavam nenhum serviço. Os policiais identificaram que os pagamentos indevidos eram feitos por empresas do grupo Consist.
A Pixuleco 2 cumpriu um mandado de prisão e 10 de busca e apreensão. Romano foi preso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Os policiais realizaram buscas em quatro escritórios de advocacia: dois em Curitiba, um em Porto Alegre e outro em São Paulo.
14 de agosto de 2015
João Valadares
Correio Braziliense
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