"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

FRENTE A FRENTE, COLLOR ACUSA JANOT DE VÁRIAS IRREGULARIDADES



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Collor questionou Janot e depois deixou a reunião
















“Estamos aqui diante de um catedrático em vazar informações. Vazar informações que correm sob segredo de justiça e violar segredo de Justiça é crime previsto no Código Penal”, disse o senador Fernando Collor (PTB-AL). Desafeto público de Janot, o parlamentar o acusa de ter omitido informações ao falar aos senadores nesta quarta.
O senador começa questionando sobre a atuação de Janot como advogado da empresa de engenharia Orteng, ligada à Petrobras, no mesmo período em que atuava como sub-procurador da República.
“Essa atuação é moralmente aceitável?”, questionou.
Janot respondeu que a Constituição permite aos procuradores trabalharem como advogados.
SEM LICITAÇÃO
O senador também questionou a contratação de uma empresa de comunicação para atuar junto ao seu gabinete na procuradoria. “Somente em 2014, os três últimos contratos, incluindo termos aditivos, somam mais de R$ 940 mil, tudo sem licitação. Imaginem se fosse um prefeito do interior de nosso país ou mesmo de capital, um governador, o que não estaria fazendo o procurador-geral Janot em relação a esses mandatários?”
Janot respondeu que os contratos com uma empresa de comunicação foram regulares e que o próprio TCU (Tribunal de Contas da União) escreveu não houve problema na nomeação do secretário de comunicação da PGR Raul Pilatti, apontado por Collor como ex-diretor dessa empresa de comunicação.
MANSÃO NO LAGO
Sobre o aluguel de uma mansão no Lago, por R$ 60 mil mensais, com gastos de R$ 1 milhão em reformas e jamais utilizada, denunciado por Collor e que está em investigação pelo TCU, Janot disse que a Procuradoria cancelou o contrato antes de provocação de qualquer senador, porque um documento foi falsificado.
Em relação à nomeação de uma chefe do cerimonial sem ensino superior, Janot ressaltou que ela tinha experiência na função, já tendo a exercido no Planalto e no Itamaraty, e que não havia necessidade de curso superior para o cargo, embora a lei seja clara a respeito..
Por não conseguir fazer todos os questionamentos que queria, Collor pediu ao presidente da comissão para se reinscrever na lista de oradores. Ele entrará no fim da lista e só deve conseguir falar novamente ao final da sabatina.

27 de agosto de 2015
Deu na Folha

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