"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

VENCIDOS E DERROTADOS?

Filha de Himmler aos 81 anos: Ela trabalha com neo-nazistas e ajuda oficiais da SS escapar à justiça
 
Ao acenar para seus netos, Gudrun Burwitz aparenta a figura de uma mulher pronta para viver o resto de seus dias em paz e sossego.
Gudrun Burwitz, filha de Heinrich 
Himmler,  tornou-se "avó" para uma 
nova  geração de mulheres nazistas
Em vez disso, a filha de 81 anos de idade de Heinrich Himmler ainda trabalha em um ritmo impiedoso para manter viva a chama nazista.
 
A Sra. Burwitz sempre alimentou a memória de seu pai, acreditando que o homem que dirigia a Gestapo, a SS e o programa de extermínio que matou milhões de pessoas, dentre os quais judeus e outros grupos de minoria racial, era bom e digno.

E apesar de sua idade avançada, ela continua a ajudar antigos integrantes do regime nazista para escapar à justiça.
 
Como a figura de liderança do sombrio e sinistro grupo Stille Hilfe – Ajuda Silenciosa – ela provê todo tipo de ajuda, inclusive financeira, aos ex-integrantes do nazismo.
 
Himmler e Gudrun nos anos de guerra. Ele comandou a
Gestapo, a SS e o programa de extermínio que matou
 milhões de pessoas no Holocausto.
O grupo formado em 1951 por um grupo de oficiais de alta patente das SS, na Alemanha, o grupo existe “para prestar assistência pacífica, mas ativa para aqueles que perderam sua liberdade durante ou depois da guerra por internamento, prisão, ou similar circunstância e que precisam de ajuda até hoje”.
 
A reunião do Partido Democrático Nacional (NPD), em Berlim demonstrando sob o slogan "Trabalhadores resistir - então e agora", em comemoração ao aniversário de 58 de revolta dos trabalhadores na Alemanha Oriental de 17 de junho de 1953
O Partido Nacional Democrata (NPD), em Berlim protestando sob o slogan
"Os trabalhadores resistem",  na comemoração de 58 anos da revolta dos
trabalhadores na Alemanha Oriental, de 17 de junho de 1953
O grupo, atualmente, está nas mãos da Sra. Burwitz. E seu trabalho tomou um rumo ainda mais sinistro. Ela tornou-se ‘avó’ para uma nova geração de mulheres nazistas com ideologia de Direita Radical. 

Esses discípulos de Hitler usam trajes tradicionais da Baviera e cabelos com tranças.
 
Andrea Roepke, pesquisadora especialista na vida da senhora Burwitz, afirma: “o Grupo Stille Hilfe não é apenas para prestar ajuda aos ex-nacional-socialistas, ele também financia o movimento neo-nazista.

Gudrun Burwitz is fighting to keep Klaas Carel Faber (above), 89, from being extradited back to his homeland from Germany
Klaas Carel Faber
A Sra. Burwitz, que mora em Munique com o marido, está lutando para evitar que Klaas Carel Faber, 89, seja extraditado para a Alemanha. O holandês serviu nas fileiras da SS na Holanda, onde teria assassinado judeus indefesos a sangue frio.
 
E seu mais recente cliente é Soren Kamm, 90, um oficial da SS dinamarquês que teria cometido diversos assassinatos em sua terra natal, durante a Segunda Guerra, incluindo a execução de editor de jornal Carl Henrik Clemmensen em Copenhague.

Em 1946, um tribunal dinamarquês condenou um dos comparsas de Kamm, Flemming Helweg-Larsen, à morte pelo mesmo caso, citando as mesmas provas. Helweg-Larsen foi executado no mesmo ano. 
 
A Alemanha se recusa a executar um mandado de extradição emitido pela UE, embora Kamm tenha admitido sua culpa em uma entrevista de TV.
 
Supporters shield the leader of the far-right extremist party, Udo Voigt (right), with signs as he gives a speech during the rally in Berlin on Friday
Apoiadores protegem com escudos o líder do partido extremista de
extrema-direita, Udo Voigt (à direita),  enquanto ele discursa em Berlim.

A Sra. Burwitz, a “Princesa do nazismo”, como um historiador a chamou, vive em uma casinha no subúrbio de Munique, com seu marido Wolf-Dieter.
 
Eu nunca falo sobre o meu trabalho”, ela disse em entrevista ao um jornal britânico. “Eu só faço o que posso quando posso.
 
Um funcionário da inteligência disse: Ela tem mais de 80 anos, mas continua afiada. Ela gosta de fazer você pensar nela como uma senhora pacífica e calma, mas a realidade é outra.

André Luiz, escreve sob a expectativa de contribuir com a memória da II Guerra Mundial e demonstrar que mesmo nos acontecimentos mais terríveis é possível observar detalhes interessantes.

traduzido do original  Dailymail

COMENTÁRIO:  transcrevo texto de Marcelo de Oliveira Cândido, recebido por e-mail:
 
Acho que chega não é?  Nem tanto ao Céu, e nem tanto a Terra!
É certo que a guerra é contada pelos vencedores, e aos perdedores, às batatas!
A história há de revelar, boa parte de verdades sobre a II Guerra Mundial, se bem que não toda, e infelizmente não para nós! (DC 2015)
 
O que faz (O ônus da prova é de quem acusa, não meu!) a filha de Her Himmler, não é de surpreender. Afinal, ela viveu esta parte da história, e entendo que é até coerente. Veja, ela além da vivência, tem informações/conhecimentos, que nem sonhamos!
 
Também, não acho que se justifique, uma perseguição ensandecida e porque não dizer irracional, a velhinhos de 90 anos de idade, ainda mais depois de meio século!
 
A II Guerra Mundial acabou sim. Pelo que sei, o Nacional Socialismo, surgiu como uma alternativa aos regimes comunista e Capitalista.
E o Nacional Socialismo surgiu de um povo, que mesmo tendo perdido a guerra (isto é, foi subjugado, humilhado e dilapidado), evidencia até hoje, que à época, inequivocadamente tinha massiva superioridade tecnológica face ao mundo. Isso faz pensar, se o Nacional Socialismo, também não acompanharia esta tendência. Será?
 
O fato é que os perdedores, e tudo o que eles representam, ficam até hoje sendo bode-expiatórios, dos vencedores. Ai [acima] está a reportagem, que apóia a minha afirmativa.
 
Incrivelmente, o maior vencedor, parece mesmo ter sido o comunismo, já que este regime Russo/Chinês, que matou 120 milhões de pessoas (e parece que a contagem continua), vem nos últimos anos, ganhando terreno principalmente na América Latina. E por absoluta incompetência dos capitalistas, que se desviaram totalmente de seu principal objetivo, que não é enriquecer!
 
Já o Socialismo Nazista - até onde sei - é responsabilizado por 25 milhões de mortes. Vejam que mesmo nesta contagem os Nazistas perdem! O que faz questionar, porque o Nazismo é proibidíssimo, e o comunismo não?
A resposta de fato é que um regime perdeu a guerra e o outro não!
 
No meu ponto de vista, a grande sorte dos comunistas, foi o surgimento do Nacional Socialismo Alemão. Vejam que sem ele, como iriam os comunistas Russos/Chineses desviar os olhares do mundo, às atrocidades contra os seus inimigos, e pior ainda, contra o seu próprio povo, cujo maior crime é não aceitar viver sobre a opressão do Estado totalitário de esquerda?
 
Também, elejo aqui o homem mais sortudo do mundo até esta data: Stalin!
Depois de todos os atrozes absurdos que ele fez, como estava do lado vencedor, morreu tranquilinho em casa, impune, e sem que a história (ainda), o tenha configurado como o verdadeiro crápula que foi!
 
Mas o cúmulo da sorte mesmo, foi ele (Stalin) ter sido contemporâneo de Hitler, pois como perdedor, o Führer Nazista absorveu tudo o que se pode imaginar de má sorte em moralidade e fama, desviando assim os olhares do mundo a Stalin, e porque não dizer também, a Mao Tsé-Tung, outro monstro sinistro, que inclusive enterrou boa parte da histórica cultura milenar, chinesa.
Não sei o que fica sendo “menos ruim”, se o assassinato de tantas pessoas, ou o da cultura e da história.

Encerrando este artigo, faço lembrar que 98% do povo mais adiantado do mundo, apoiavam o Nacional Socialismo e Adolf Hitler.
O que nos faz pensar por último: até onde pessoas, como a filha de Her Himmler, podem estar certas ou erradas?
 
Eu confesso que não sei. Mas de uma coisa eu tenho plena convicção:
 
- NÃO é possível de maneira alguma, julgar nem condenar atos de guerra como simples crimes.
Somente a história o fará!
Espero ter sido útil

01 de abril de 2015
Marcello Cândido
Jurista, Psicólogo e Filósofo.

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