APESAR DO LIVRE COMÉRCIO DAS DROGAS
Amsterdam-Holanda - Por aqui, a putaria nas vitrines e o consumo de drogas nos coffeshopping são mais organizados do que a administração de alguns países da América do Sul.
Amsterdam-Holanda - Por aqui, a putaria nas vitrines e o consumo de drogas nos coffeshopping são mais organizados do que a administração de alguns países da América do Sul.
Nas ruas, à noite, não se vê arruaças, a polícia vigia os usuários discretamente dentro dos carros, as várias grifes de maconha são vendidas livremente dentro dos bares e as prostitutas, para se livrarem do frio intenso, ficam dentro de aquários de calcinhas e sutiãs acenando para os fregueses que apreciam não só essas vitrines de sexo como o vastíssimo comércio de material erótico que exibe todo tipo de instrumento para gostos variados.
Mas não se engane, tudo aqui em Amsterdam é organizado pelo governo de forma que a prostituição não vire um puteiro sem dono nem o comércio das drogas uma administração caótica. Até nos Coffeshopping a droga – especialmente a maconha – é vendida sem intermediário, no próprio balcão do bar, onde um monte de gente entre jovens e insuspeitos e elegantessenhores e senhoras de fino trato consomem a droga em profundo silêncio e meditação curtindo as músicas dos seus ídolos jamaicanos. Há os que preferem a conversa profunda e filosófica sobre o mundo. E também os doidões alegres e sorridentes em paz com o universo.
Nos finais de semana as principais ruas do bairro ficam quase intransitáveis de tanta gente. Evidentemente, nem todos são consumidores. A maioria, turistas, quer saber como funciona o comercio livre das drogas leves e da prostituição protegidos pelo governo que mantém um alerta sistemático contra os traficantes. Isso mesmo!, os traficantes continuam a vender drogas no comercio paralelo, mas são reprimidos por avisos luminosos espalhados pela cidade: “Ignore Street dealers”. O governo avisa aos visitantes para não comprar no comércio clandestino sob o risco de consumir a droga “batizada”. Ou seja: aqui, o usuário tem a garantia de comprar a maconha pura que varia de 8 a 15 euros o grama.
As autoridades não só alertamaos usuários como também avisam do perigo do tráfico paralelo, alertando-os de que três turistas morreram no final ano passado ao consumir heroína com se fosse cocaína, droga vendida pelos atravessadores nas ruas. A dose foi letal. O comercio livre da droga em Amsterdam atrai milhares de turistas e usuários de todo o mundo, como diz um morador de Amsterdam:
- As pessoas vêm pra cá para fazer aqui o que não podem fazer livremente nos seus países: exercer a liberdade.
É verdade, a Holanda é um pais sem preconceito, onde a liberdade é exercida à plenitude independente do comercio livre das drogas. Uma cidade, onde se concentram grandes museus do mundo, entre eles o Van Gogh e Rembrandt. Amsterdam é linda, a cidade das flores e das bicicletas, cortada suavemente por canais e pontes que atravessam suas ruas. Um pais que ama sua seleção laranja que encanta o mundo com seu futebol. De economia estabilizada e forte. Um país que respira liberdade com segurança, onde o turista pode andar a qualquer hora do dia ou da noite sem receio de ser molestado.As estatísticas mostram que o comercio livre das drogas na Holanda não aumentou a violência. Para os viciados, o governo mantem uma cota que pode ser comprada em locais autorizados, mas pune com rigor o traficante. No momento, o secretario de Estado Fred Teeven está sendo contestado porque o fechamento de 26 presídios provocaria a demissão de 2.000 funcionários, mesmo economizando 340 milhões de euros.
A falta de criminosos na Holanda começou a ser discutida pela imprensa em 2009. Naquele ano, o governo fechou 8 presídios, e, diante das demissões estudou a possibilidade de importar 500 criminosos da Bélgica para manter o seu sistema carcerário funcionando e preservar os empregos.
01 de abril de 2015
Mas não se engane, tudo aqui em Amsterdam é organizado pelo governo de forma que a prostituição não vire um puteiro sem dono nem o comércio das drogas uma administração caótica. Até nos Coffeshopping a droga – especialmente a maconha – é vendida sem intermediário, no próprio balcão do bar, onde um monte de gente entre jovens e insuspeitos e elegantessenhores e senhoras de fino trato consomem a droga em profundo silêncio e meditação curtindo as músicas dos seus ídolos jamaicanos. Há os que preferem a conversa profunda e filosófica sobre o mundo. E também os doidões alegres e sorridentes em paz com o universo.
Nos finais de semana as principais ruas do bairro ficam quase intransitáveis de tanta gente. Evidentemente, nem todos são consumidores. A maioria, turistas, quer saber como funciona o comercio livre das drogas leves e da prostituição protegidos pelo governo que mantém um alerta sistemático contra os traficantes. Isso mesmo!, os traficantes continuam a vender drogas no comercio paralelo, mas são reprimidos por avisos luminosos espalhados pela cidade: “Ignore Street dealers”. O governo avisa aos visitantes para não comprar no comércio clandestino sob o risco de consumir a droga “batizada”. Ou seja: aqui, o usuário tem a garantia de comprar a maconha pura que varia de 8 a 15 euros o grama.
As autoridades não só alertamaos usuários como também avisam do perigo do tráfico paralelo, alertando-os de que três turistas morreram no final ano passado ao consumir heroína com se fosse cocaína, droga vendida pelos atravessadores nas ruas. A dose foi letal. O comercio livre da droga em Amsterdam atrai milhares de turistas e usuários de todo o mundo, como diz um morador de Amsterdam:
- As pessoas vêm pra cá para fazer aqui o que não podem fazer livremente nos seus países: exercer a liberdade.
É verdade, a Holanda é um pais sem preconceito, onde a liberdade é exercida à plenitude independente do comercio livre das drogas. Uma cidade, onde se concentram grandes museus do mundo, entre eles o Van Gogh e Rembrandt. Amsterdam é linda, a cidade das flores e das bicicletas, cortada suavemente por canais e pontes que atravessam suas ruas. Um pais que ama sua seleção laranja que encanta o mundo com seu futebol. De economia estabilizada e forte. Um país que respira liberdade com segurança, onde o turista pode andar a qualquer hora do dia ou da noite sem receio de ser molestado.As estatísticas mostram que o comercio livre das drogas na Holanda não aumentou a violência. Para os viciados, o governo mantem uma cota que pode ser comprada em locais autorizados, mas pune com rigor o traficante. No momento, o secretario de Estado Fred Teeven está sendo contestado porque o fechamento de 26 presídios provocaria a demissão de 2.000 funcionários, mesmo economizando 340 milhões de euros.
A falta de criminosos na Holanda começou a ser discutida pela imprensa em 2009. Naquele ano, o governo fechou 8 presídios, e, diante das demissões estudou a possibilidade de importar 500 criminosos da Bélgica para manter o seu sistema carcerário funcionando e preservar os empregos.
01 de abril de 2015
Jorge Oliveira
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