"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

SEGUNDO A VEJA, ENVOLVIDOS NA LAVA JATO PAGAM SITE A FAVOR DO GOVERNO DILMA


Brasil247_SECOM
Site que defende abertamente o PT e governo federal aparece em pagamentos de lobista
O site Brasil 247, cujo dono já apareceria nas anotações de Alberto Youssef por ter recebido quatro parcelas de R$ 40 mil (leia a notícia no blog de Augusto Nunes), ressurge no curso das investigações da Operação Lava Jato. 
Leiam a reportagem publicada no site de Veja.com:
O Ministério Público identificou quatro pagamentos, de 30 000 reais cada um, das contas de uma empresa do lobista Milton Pascowitch para a editora 247, que mantém na internet o site Brasil 247. Os pagamentos foram feitos no segundo semestre do ano passado, em 15 de setembro, 10 de outubro, 11 de novembro e 10 de dezembro, e aparecem na quebra de sigilo da Jamp, empresa de Pascowitch investigada na Operação Lava Jato.
O documento da quebra de sigilo mostra que os valores saíram de uma conta da Jamp no banco Itaú (agência 4005, conta 02233-2) para a conta da editora 247, no Bradesco (agência 6621, conta 140400-8).
O Ministério Público suspeita que a Jamp seja uma empresa de fachada para lavar dinheiro público, passando-o para blogs a favor do governo federal e do PT.
Enquanto esta investigação se desenrola, Fernando Rodrigues, demitido da Folha de São Paulo no ano passado, publicou em seu blog dados dos gastos do governo federal com internet. 
Surpreendentemente, o governo federal investe mais em publicidade na internet do que em rádio, “mídia exterior” e até mesmo em jornais. Somando tudo, o governo federal gastou em 2014 R$ 2,32 bilhões. 
Leiam trecho do post de Fernando Rodrigues:
As despesas do governo em publicidade em 2014 foram menores que as do ano anterior em todos os meios de comunicação, exceto na internet.
O gasto na compra de espaços publicitários em veículos online cresceu 22,8% no período, de R$ 159 milhões para R$ 195 milhões.
O meio internet, pela primeira vez na série histórica do governo, passou a ser o segundo que mais recebe verbas publicitárias federais. No ano passado, ficou com 8,43% do total. Esse percentual ainda está bem atrás do bolo destinado à televisão, que consumiu 67% da verba disponível para a rubrica em 2014.
Apesar de ter sido derrotada em definitivo no Superior Tribunal de Justiça, a Secom decidiu não divulgar informações detalhadas sobre quanto cada veículo recebeu, especificando os valores despendidos por órgãos das administrações direta e indireta, separadamente.
Pouco tempo depois de ser demitido pela Folha de São Paulo, Fernando Rodrigues publicou outra reportagem sobre gastos de publicidade do governo federal. Ele vinha atuando sobre o tema há um bom tempo. Leiam trecho de seu post explicando a briga comprada com o governo:
O governo federal lutou o quanto foi possível para não fornecer os dados requeridos sobre seus gastos publicitários. Várias manobras foram tentadas até que veio a sentença definitiva do Superior Tribunal de Justiça neste ano –cujo cumprimento se deu no final de novembro de 2014.
Ainda assim, os dados fornecidos foram deliberadamente apresentados de maneira a dificultar a sua compreensão. A Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República se recusou a compilar as informações agrupando os valores para veículos de um mesmo grupo empresarial. A alegação para não fazer o levantamento foi falta de pessoal.
Por fim, leiam também o post do mesmo Fernando Rodrigues falando sobre o direcionamento de verbas de anúncios federais para sites de qualidade duvidosa e baixa audiência:Petrobras, Caixa e BB lideram gastos de publicidade com mídia alternativa.
27 de abril de 2015
in implicante

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