"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

E ISSO PODE, ARNALDO?!

Dilma promete "recuperar" a Petrobras. Deveria começar com os R$ 44,8 bilhões de prejuízo irrecuperável do Comperj.


A Petrobras calcula em US$ 14,3 bilhões (R$ 44,8 bilhões) o prejuízo mínimo que terá com o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ). No cálculo estão investimentos que não poderão ser recuperados e gastos com manutenção durante a paralisação da obra. A estimativa está em documento apresentado pela estatal, em fevereiro, ao Tribunal de Contas da União (TCU) ao qual o jornal O Globoteve acesso.

Um processo no TCU examina irregularidades no Comperj, empreendimento no qual, segundo a Operação Lava Jato, houve participação de cartel de empreiteiras e pagamento de propina a diretores e políticos em troca de contratos. O projeto é considerado o maior do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A previsão inicial da Petrobras era que as obras custassem US$ 6,1 bilhões. Com esse valor, a companhia pretendia construir uma unidade de gás natural, duas refinarias e uma petroquímica. Só a unidade de gás está em andamento, com previsão de término em 2017. A primeira refinaria, com 82% das obras concluídas, foi suspensa em dezembro por causa de restrições orçamentárias. A segunda não saiu do papel. Já o projeto da petroquímica foi cancelado em julho do ano passado.

De acordo com o Globo, a Petrobras discute com o TCU o destino do Comperj: a desistência de parte do projeto ou seu andamento. Técnicos da estatal estimam que a retomada da primeira refinaria geraria um prejuízo menor (os US$ 14,3 bilhões). Já a desistência traria prejuízo de US$ 17 bilhões (R$ 53,1 bilhões). Segundo os repórteres Patrícia Cagni e Eduardo Bresciani, a planilha apresentada pela Petrobras revela que, qualquer que seja a opção, a empresa não tem como recuperar os US$ 13 bilhões (R$ 40,7 bilhões) já investidos. Procurada pelo Globo, a Petrobras não se manifestou sobre o assunto.

08 de abril de 2015
in coroneLeaks

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