"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

OBJETIVO DA INDÚSTRIA DA LEGISLAÇÃO FAMILIAR: AUMENTAR SEU FATURAMENTO


“A galinha mais nervosa do universo”
como introdução para  “
Um ‘domo de ferro’ necessário para os jovens ocidentais?”

A secretária do referido departamento disse: “Levaremos mais algumas crianças para o cuidado estatal e assim poderemos subir de cargo!”. Ao ouvir isso, todas as demais mulheres riram copiosamente.

A galinha mais nervosa do universo
Jeffrey Niquist

Era uma vez um galinheiro em que vivia uma galinha ressentida chamada Kate Coxinha. Ela estava um tanto aborrecida: “Por que eu devo botar ovos?” perguntou. “Por que eu não posso ter o cargo do galo?”. Tudo que ele tem de fazer é encher seu peito e cantar.
Kate Coxinha estava cheia.
Irritou-a ainda mais todas as outras galinhas não terem percebido sua condição de desânimo. “O que há com essas cabeças de passarinho?”, reclamou. “Elas não percebem o quão injusto é o sistema?”
Kate Coxinha foi a galinha mais nervosa do universo. Pode-se até dizer que ela era tão cheia de ódio que ela queria dividir essa plenitude. Um dia, durante a refeição, enquanto as outras galinhas juntavam-se para bicar a ração, Kate começou a cacarejar de maneira nervosa. Ela percebeu o quão horrível era botar ovos e o quão aviltante e humilhante era espremer aquela coisa gigante e branca.
As outras galinhas foram pegas com a guarda baixa. Essas eram novas ideias: estranhas e fantásticas. Elas admitiram que não era algo que fazia elas sentirem-se bem quando saía um grande e alvo ovo. E o ruim é, como disse Kate, ter de fazer o trabalho escravo de sentar naqueles ovos até que o dono do galinheiro chegasse para pegá-los. E pior: se os ovos chocassem haveria ainda mais problema (dado que pintinhos eram um incômodo).
As galinhas lamentaram e cacarejaram em resposta às novas ideias de Kate.
Kate Coxinha começou então a expor as vantagens de ser um galo. “Ele senta no topo do galinheiro e chama atenção para si enquanto somos ignoradas”, disse. “Esse arranjo de galinhas chocadeiras não é justo.”
“Ficar chocando não é justo” ecoaram as galinhas, que voaram pra cima do galo e bicaram-no até que ele se transformasse numa massa sangrenta de polpa morta.
Longe dali, uma doninha e uma raposa assistiam o acontecido com um binóculo. Eles perceberam que as galinhas estavam agitadas. “Está na hora de aproveitar esse momento crítico”, disse a doninha. “Esperemos até o anoitecer”, aconselhou a raposa.
As galinhas estavam bem contentes por terem se libertado do detestável e barulhento galo. Kate Coxinha foi bem sucedida ao ensinar as outras galinhas a odiarem seus afazeres antigos. “Ovos nunca mais!” tornou-se o grito de guerra delas. “Não iremos mais botar mais, certo garotas?”
Todas as galinhas cacarejaram como meio de demonstrar aprovação.
O anoitecer veio e então as galinhas foram para seus respectivos ninhos descansar. Por volta das 11 da noite, os dois vis predadores chegaram próximos à cerca do galinheiro. “Você vai primeiro”, disse a raposa à doninha. “De maneira alguma, querido amigo, eu sequer sonharia em tomar teu lugar”, respondeu a doninha.
A raposa percebeu quão famintos ambos estavam, e por isso disse que aquele que entrasse primeiro pegaria a galinha maior. Isso persuadiu a doninha a atravessar rapidamente a cerca por baixo. Alguns segundos depois, um grasnido abafado foi ouvido e a doninha emergiu com uma galinha rechonchuda em sua boca. Nenhum alarme foi levantado, pois o galo estava morto. Vendo que não havia perigo de ser pego pelo criador de galinhas, a raposa passou pelo vão da cerca e emergiu com sua própria galinha rechonchuda. Logo estavam os dois felizes devorando suas presas.
Na manhã seguinte, o criador de galinhas veio a deparar-se com seu galo estraçalhado. Ele também acabou descobrindo que duas das suas melhores galinhas haviam sumido e nenhum ovo tinha sido botado. Algo estava terrivelmente errado. Lamentavelmente, esse padrão se repetiu por mais duas noites.
Enquanto isso, as galinhas estavam se deliciando com essa nova situação de liberdade. Kate Coxinha fazia discursos nervosos contra o sistema e as outras galinhas cacarejavam como forma de aplauso. Entretanto, um dia o galeto veio lá do outro lado do terreno dizendo ter ouvido uma conversa entre o criador de galinhas e o dono da mercearia local. “Eles vão punir [os culpados]”, avisou o galeto.
Kate Coxinha zombou do galeto como se ele dissesse que o “céu estava caindo”.
“Nada poderia ser mais estúpido” cacarejaram as galinhas. Como veio a acontecer alguns dias depois, um caminhão refrigerador estacionou no terreno. Um homem baixo e corcunda apareceu com um cepo e outros horrorosos utensílios. Logo depois, todas as galinhas foram decapitadas e depenadas. Algumas foram fritas, outras assadas e algumas outras foram fervidas.
Entretanto, nem tudo estava perdido para o criador de galinhas, pois ele trouxe novos espécimes do estrangeiro. Elas botaram muitos ovos e tornaram a fazenda muito bem sucedida. Teve até um novo galo cujo bico era afiado e cujo cantar era alto e forte.
A doninha e a raposa tiveram fome de novo, mas a facilidade havia acabado, pois não havia mais a galinha mais nervosa do universo para ajudá-los.
O que nos leva ao seguinte artigo:
Um ‘domo de ferro’ necessário para os jovens ocidentais?
 Marten Gantelius
A vasta maioria dos pais nos países ocidentais, por centenas de anos, amaram suas crianças e estiveram preparados para proteger a eles e suas mães com a própria vida. Atualmente, esse fato torna os pais muito vulneráveis nessas mesmas sociedades onde a criminalidade feminina contra crianças e pais é sistematizada e recompensada. A descrição a seguir pode parecer chocante a alguns, entretanto, é uma infeliz verdade, e tem sido por várias décadas. O exemplo a seguir vem da Suécia e poderia ser aplicado — com considerável amplitude — à toda Europa (e América do Norte). 
O objetivo da indústria da legislação familiar é aumentar seu faturamento. Ao contrário de negócios como Volvo e Stora Enzo, a indústria da legislação familiar [em tese] não tem que lucrar. Os departamentos que lidam com leis familiares nos municípios suecos são o motor e o coração dessa indústria. “Com a melhor das intenções em relação às crianças” quer na verdade dizer “a maior quantidade possível de danos às crianças, adultos e sociedade”. Essas são as metas que essa indústria realmente deseja atingir.
Quando você entender isso, as ações tomadas pelos partidos envolvidos tornar-se-ão completamente lógicas. Por exemplo: o sistema legal, com algumas poucas exceções, favorece aqueles que violam a lei e pune aqueles que seguem-na. Dentre outros participantes dessa indústria estão a Agência Sueca de Seguridade Social, a polícia (nota de rodapé: vários oficiais de polícia honestos se recusam a participar das atividades dessa indústria, tais como levar crianças para os cuidados do Estado, embora não existam muitos oficiais dispostos a fazer o mesmo!), Autoridade Sueca de Acusação (Åklagarmyndigheten), o sistema legal, a Agência Sueca de Impostos, a Administração Sueca de Supervisão das Leis (Kronofogdemyndigheten), advogados, psicólogos, psiquiatras, consultores, o Conselho Nacional de Saúde e Bem-Estar, o Ombudsman de Crianças, o Ombudsman da Justiça, BRIS (Sociedade de Direitos Infantis) — e provavelmente esqueci de vários outros!
Organizações como abrigos para mulheres, centros para homens, organizações pelos direitos dos pais e organizações pelos direitos das mães aumentam a polarização dos sexos. Isso está totalmente de acordo com o que se pretende nessa indústria. Ela dá ao público a impressão de estar agindo “com a melhor das intenções em relação às crianças” e que a Suécia é uma nação governada pelo Estado de Direito. Que assim seja é o desejo de todos os cidadãos de bem e cumpridores das leis. Essa indústria se desenvolve e refina a linguagem da violência, de maneira que a vítima de um crime é atacada enquanto o perpetrador é defendido. Neste caso, o silêncio pode também ser usado para facilitar a desumanização da vítima. Pessoas de bem e suas respectivas crianças que entram no caminho dessa indústria não têm chance e acabam completamente destruídas. Vários — e em particular pais que eram bons — acabam como recipientes de ajuda governamental e seus filhos acabam por se tornar, em mais de uma maneira, prejudicados pelo resto da vida. As crianças afetadas mais profundamente sofrem de SAP (Síndrome de Alienação Parental, intimamente ligada à Síndrome de Estocolmo). O dano que essas crianças afetadas por SAP causarão à sociedade contribuirá inevitavelmente para o aumento do faturamento dessa indústria. E já há na sociedade sueca várias gerações de crianças afetadas por SAP! Isso vai de acordo com os desígnios dessa indústria.
O assistente social que quiser ajudar pessoas vulneráveis e seguir a lei não deveria cogitar a possibilidade de trabalhar no serviço de bem-estar social sueco. Essa pessoa estaria trabalhando contra os propósitos da indústria. Uma anedota de 1991 serve para ilustrar: sentei numa mesa de um café num centro cívico em Skåne e não pude deixar de ouvir uma conversa entre mulheres do Departamento de Direito Familiar. A secretária do referido departamento disse: “Levaremos mais algumas crianças para o cuidado estatal e assim poderemos subir de cargo!”. Ao ouvir isso, todas as demais mulheres riram copiosamente.
Não possuo o mesmo senso de humor, mas essas aí são verdadeiras representantes da indústria. Essa indústria é forte e pouco é afetada pela situação econômica. Em tempos de crise, são os outros que têm de fazer economias. Por outro lado, os agentes dessa indústria se beneficiam das crises sociais. Eles têm dinheiro quando ninguém mais tem e podem comprar a preço de banana quando o mercado está no ponto mais baixo (isso aconteceu em 1992). Contudo, não é a indústria que cria essas crises, são os políticos e bancos. 
Temos aqui algo muito próximo da descrição feita por Stephen Baskerville da situação americana (v. http://www.jrnyquist.com/stephen-baskerville.html — podcast em que o Dr. Baskerville chama este mesmo fenômeno de “O Regime de Divórcio”. Baskerville também é autor de Taken Into Custody). Quão extenso é o problema dos Estados Unidos? Quantificar isso não é simples, pois todos os dados oficiais contêmdezinformatsiya — e a respeito da Suécia, eu fiz minha própria investigação. Em 1991 na Corte Distrital de Lund, houve 900 disputas de guarda. Nenhum (zero) pai ganhou. Pude contar o número de crianças envolvidas e relacioná-lo ao número de habitantes vivendo nos municípios abrangidos por essa corte. Um amigo meu, que trabalhava à época na administração do condado de Malmö, deu o número secreto de crianças removidas à força do condado. Como a situação era a mesma no país todo eu pude extrapolar esses números e aplicá-los no cenário geral. Além disso, há uma assombrosa quantia de pais que desistiram sem lutar. (Aliás, eu disse aos meus clientes “você não vai vencer e suas crianças ficarão ofendidas”. Eu os encorajei a lutar em nome do respeito próprio.)
Uma anedota relativa a essas quantias assombrosas: um dos meus amigos era na Holanda um oficial de alto escalão bem pago e amava suas crianças. Um dia ele voltou do seu trabalho e encontrou um bilhete em cima da mesa da cozinha: “Mudei com as crianças”. Nenhum aviso prévio que ele tenha notado. Isso o destruiu: ele perdeu seu emprego e tudo o mais. De todos os lugares, ele escolheu Estocolmo para começar do zero e não fazia ideia de onde estavam suas crianças. 
Eis como eu cheguei à minha estimativa de 30.000 crianças por ano na Suécia, que pode até ser considerada uma estimativa baixa. Por ter razões para acreditar que a situação é a mesma na Europa, eu poderia generalizar e chegar ao número de 2.5 milhões de crianças por ano. Com efeito, é de menor importância se o número correto é dois ou quatro milhões de crianças por ano. Não há dúvidas que existe um genocídio contínuo, gigante e escondido. Uso o termo “genocídio” intencionalmente para sublinhar a destruição geracional que vem acontecendo.
[Nota de J.R. Nyquist: Talvez o futuro de nações inteiras esteja ameaçado pela queda na taxa de natalidade, graças à destruição da paternidade.
Uma feminista pode acabar se tornando um tipo especial de mãe e, como um islâmico, seus métodos são aqueles dos agressores. Você não impede um islâmico ou uma feminista com fatos ou argumentos sofisticados. Isso não funcionou ao longo de 1400 anos com os islâmicos e não funcionou com as feministas nos últimos 40. A única coisa que um agressor entende é o armamento. Quão bem armada está a futura vítima? Os israelenses desenvolveram uma arma chamada “Domo de Ferro”. É uma arma estritamente defensiva que visa proteger os civis do seu país de mísseis da Faixa de Gaza.
O jovem de hoje [na Europa e nos EUA], se quiser se sentir seguro, ele será tentado a alugar uma vaga num banco de sêmen e vai se esterilizar. É uma cirurgia simples e, se ele mudar de ideia, pode ser revertida com 50% de chance de ter de volta sua fertilidade. Em si mesma, essa sugestão é assustadora e tem sérias implicações para o futuro. Essa perspectiva é “imoral” ou uma maneira de “render-se”? Na verdade nenhuma. Devemos ponderar cuidadosamente: Desde quando tornou-se imoral proteger-se contra a criminalidade? É totalmente legal e defensável.
Você pode fazer objeção e dizer que essa maneira de se posicionar feriria mulheres e mães amáveis e inocentes, mas estamos falando de um sistema em que mulheres (enquanto indivíduo) não são criticadas (pelo que se tem notícia). Pode-se até argumentar que somos todos culpados de “consentir com o silêncio”. Vendo o sofrimento de tantas crianças e pais com suas vidas arruinadas, eu recomendaria veementemente contra o risco de trazer crianças ao mundo para sofrer tal crueldade.
O que vem a seguir é o discurso de uma mulher para um homem que ela “ama”:
A partir do momento que eu engravidei eu tenho poder total sobre você — independentemente se estamos casados ou vivendo juntos. Esse poder aumenta exponencialmente a cada criança que temos.
Posso abduzir as crianças a qualquer hora e me certificar de que você jamais as verá de novo. Você ter sido responsável por elas por tantos anos não ajudará você: será justamente o contrário. Toda a comunidade (com o serviço social na vanguarda) dará apoio a mim. Posso fazer as crianças odiarem você e seus pais (Síndrome de Alienação Parental) e assim fazer com que você perca qualquer esperança de correspondência ou que elas procurem você quando elas crescerem e tornarem-se adultas. Você evidentemente será alvo de um mandado de segurança que, se violado, levará você à prisão. Mesmo que eu machuque fisicamente as crianças e de maneira séria e alguém me denunciar, você não terá chance. Se as crianças forem tomadas de mim, elas não serão dadas a você, pois elas irão morar com pais adotivos, e você — na qualidade de pai que não possui a guarda — não receberá qualquer informação dos serviços sociais. 
Posso, sem qualquer risco, acusá-lo falsamente de agressão, maus tratos às crianças, estupro e incesto. Além disso, posso acusá-lo de um monte de crimes sem ser punida por isso, como por exemplo roubo. Como você não é abstêmio, você também será classificado como alcoólatra. Na Suécia há um risco considerável de ir para a prisão mesmo sendo inocente. Mesmo que você seja absolvido, você ficará marcado para sempre. “Não há fumaça sem fogo.”
E você terá de pagar! A autoridade judicial não mostra clemência quando se trata de pensão alimentícia. Eles não hesitarão um único segundo em levar o que quer que você possua caso você não pague: seja seu flat, sua casa de verão...
Se você falar muito dessas injustiças no seu trabalho, você arriscará perdê-lo sem chance de conseguir outro. Com muita sorte, se você conseguir um emprego, será um que não baterá com suas qualificações. Se você for autônomo, você será punido pela própria clientela que não comprará nada de você — independentemente do quão bom seus produtos sejam ou quanto você cobra por eles.
Ninguém irá ajudá-lo — nem mesmo seus amigos mais “próximos”. Ao contrário, todos atacarão você como piranhas.
Suas finanças violentamente enfraquecidas tornarão difícil a possibilidade de você começar um novo relacionamento.
Todos os anos, por volta de 10.000 mães suecas agem dessa maneira em maior ou menor grau. Muitos dos pais afetados por isso tornam-se alcoólatras ou drogados e acabam na sarjeta pelo resto de suas vidas, ou cometem suicídio.
Não há garantias num acordo com uma mulher. Ela pode rompê-lo a qualquer momento. E se, por exemplo, uma psicose pós-parto — algo que afeta uma em cada mil mulheres — mudar o estado mental dela, a situação acabará mal para o pai e para as crianças.
Se você ainda quiser ter crianças [na Europa ou nos EUA], pelo menos você já conhece os riscos. É sua escolha.
Eu recomendaria uma grande campanha em que jovens homens seriam incitados seriamente a se esterilizar (com base nos fatos verificados na realidade existente e suas consequências). Esterilizar-se [na Europa ou nos EUA] é o “Domo de Ferro” legal perfeito. Isso pode levar as mulheres a agir. Só os resultados importam. Só podemos baixar a guarda quando as cem primeiras e piores mulheres estupradoras de crianças estiverem atrás das grades e suas crianças estiverem de volta aos braços dos seus pais.
17 de fevereiro de 2015
JEFFREY NYQUIST
Tradução: Leonildo Trombela Junior

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