Os EUA, dando continuidade ao projeto de Obama para estimular a abertura em Cuba, liberaram a importação de certos produtos. Na verdade, divulgou uma lista do que os EUA não poderiam importar, como se vê na matéria baixo, do site G1. Inteligentemente, Obama exigiu que tais produtos devam ser produzidos em empreendimentos privados. Nada que seja feito no Estado pode ser importado.
Na prática, a medida não produz qualquer efeito no curto prazo. O que, estando fora das interdições (álcool, armamentos, produtos alimentícios, etc.), poderia em tese ser exportado, não existe. Noventa e cinco por cento, ou mais, da pobre economia cubana, estão nas mãos do Estado, que emprega 80% da mão de obra ativa. Coisa de doido, em pleno século 21.
O que pode acontecer é a sociedade começar a pressionar o governo movida pelo interesse comercial inerente à pessoa humana quando se vislumbra a oportunidade de empreender e montar negócios próprios. Penso que seja isso o que Obama quer.
17 de fevereiro de 2015
Percival Puggina
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