Por que Dilma está apanhando tanto?
Grandes empresas de assessoria de comunicação e lobby acabam de identificar qual é a fonte de tantos ataques sistemáticos ao desgoverno. Na visão dos analistas de inteligência empresarial, vários grandes veículos de comunicação escancararam uma temporada de pancada nas fragilidades da administração federal, com o intuito de negociar novas fatias de publicidade oficial. Se for concretizada esta extorsão editorial, prática comum no corrupto Brasil, as broncas contra o Palhasso do Planalto devem se atenuar.
A autocensura dos meios de comunicação, que promovem um jogo espúrio de morde e assopra contra os governos, é a característica mais canalha do sistema midiático tupiniquim. A grande imprensa promove uma conveniente autocensura, enquanto o governo injeta milhões de reais em uma espécie de "mensalão" a famosos colunistas aliados. A falta de uma imprensa livre, comprometida em criticar independentemente das verbas publicitárias oficiais, é uma das maiores carências culturais do processo de construção de uma democracia no Brasil. A picaretagem editorial fala mais alto que a necessidade jornalística de informar livremente.
A postura canalha e distorcida da mídia tradicional está fadada à desmoralização. A revolução dos smartphones, com aumento do amplo acesso às redes sociais, começa a tornar obsoletos os veículos tradicionais de comunicação. Ficam visíveis aqueles que insistem em "brigar com a notícia", praticando autocensura ou rigor seletivo na hora de escolher os alvos de ataque editorial. Eis a grande mudança promovida pelo mundo operando em rede - o fluxo interativo de convivência social.
Quem não acordar depressa para a nova realidade vai perder o bonde jornalístico da História... Não restam dúvidas de que o desgoverno merece apanhar editorialmente. O problema é por que motivo escuso, desconhecido do grande público, ele está apanhando... Imprensa marrom-cocô perde totalmente a credibilidade, e tende a acabar falida ou engolida por grandes grupos transnacionais de comunicação. Esta é a tendência no Brasil pós-Lava Jato.
Protectors
Pegou pesado com Dilminha...
Trechos de uma carta enviada à Presidenta Dilma Rousseff pelo presidente da Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis, Marcílio Novaes Maxxon - que publicamos, abaixo, na íntegra:
“Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética”.
"Não existe estado de direito com roubalheira, com mentiras, e com a FRAUDE. Infelizmente essa é a imagem do seu governo, assim também foi o de FHC. O Brasil, precisa de novos líderes, e de fazedores; o meu País não é isso".
"Mas agora é a hora de agir pois depois pode ser muito tarde. É preciso dar um verdadeiro choque de governança na Petrobras para reconquistar a confiança da sociedade brasileira e dos investidores".
Detalhe: A turma do Palácio do Planalto recebeu o documento em 4 de fevereiro...
Hora da indecisão
Delta na Lava Jato...
O Juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, agendou para 5 de março a audiência para ouvir o empresário Shinko Nakandakari - o primeiro dos 11 operadores de propina identificados na nona fase da Operação Lava-Jato.
Nakandakari, o funcionário da Petrobras, Fernando de Castro Sá, e os executivos Marcos Berti e Mauricio Godoy, do Grupo Toyo Setal, devem prestar informações bombásticas aos processos do petrolão.
No dia 9 de março, qual vai soltar o verbo é o empresário José Ubiratan Ferreira de Queiroz, ex-diretor corporativo da Galvão Investimentos.
O que Queiroz disser pode ser explosivo, porque ele era sócio do fundo Fort Investimentos, que detinha participação na construtora Delta, investigada na CPI do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o que pode espalhar merda para todo lado.
Mitos do auxílio reclusão
É comum se ver na onda da internet pessoas falando do Auxílio Reclusão, sem conhecimento exato da matéria.
Aqui está a lei que já existe há mais de 60 anos e não beneficia a todos:
Desconstruindo a Construção
Uma edição simplesmente sensacional desconstruindo a famosa música "Construção", do eterno petista Chico Buarque.
Aquecendo o couro
17 de fevereiro de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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