Em entrevista ao Globo, o militante de extrema-esquerda Carlos Latuff disse que nas charges de Maomé, publicadas pelo Charles Hebdo (jornal vítima de atentado terrorista na França, com 12 vítimas fatais), havia “provocação rasteira”.
Veja:
“Não vejo como critica ao islamismo uma charge de Maomé sem roupa, de quatro, com o traseiro para cima. Acho isso provocação religiosa rasteira. Eu critiquei e critico políticos e figuras públicas no mundo islâmico sem agredir a fé islâmica, da mesma forma que critico líderes israelenses sem atacar a fé judaica”.
E tem mais:
“ Diria que tanto as charges de Maomé quanto as sátiras anti-islâmicas do “Charlie Hebdo” são reflexo desse sentimento antimuçulmano e anti-imigrante que há tempos vem crescendo no Velho Mundo”.
É o suficiente!
DISTORCENDO OS FATOS
Está claro que ele distorce os fatos e mostra um vergonhoso duplo padrão para tentar relativizar os crimes dos fundamentalistas islâmicos. É a eterna tática de lançar as culpas de diversas barbáries em suas vítimas. É assim que esse tipo de gente consegue dormir à noite, mesmo enquanto apoiam regimes genocidas que mataram mais de 100 milhões de pessoas no século XX.
Mas será que estou exagerando? Então vejam charges do próprio Latuff sobre cristianismo e percebam como ele acha errado fazer “provocações gratuitas”:
Decerto Latuff tem o direito de fazer charges com o que quiser (esse é um direito que defendo), mas como ele pode criticar charges contra Maomé se faz exatamente o mesmo contra uma religião majoritária no Brasil? Claro exemplo de duplo padrão.
(Texto enviado por Carlos Luchetta)
09 de janeiro de 2015
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