"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

CHARGISTA LATUFF RESPEITA O ISLÃ, MAS ESCULHAMBA A IGREJA

          
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Em entrevista ao Globo, o militante de extrema-esquerda Carlos Latuff disse que nas charges de Maomé, publicadas pelo Charles Hebdo (jornal vítima de atentado terrorista na França, com 12 vítimas fatais), havia “provocação rasteira”.
Veja:
“Não vejo como critica ao islamismo uma charge de Maomé sem roupa, de quatro, com o traseiro para cima. Acho isso provocação religiosa rasteira. Eu critiquei e critico políticos e figuras públicas no mundo islâmico sem agredir a fé islâmica, da mesma forma que critico líderes israelenses sem atacar a fé judaica”.
E tem mais:
“ Diria que tanto as charges de Maomé quanto as sátiras anti-islâmicas do “Charlie Hebdo” são reflexo desse sentimento antimuçulmano e anti-imigrante que há tempos vem crescendo no Velho Mundo”.
É o suficiente!

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DISTORCENDO OS FATOS

Está claro que ele distorce os fatos e mostra um vergonhoso duplo padrão para tentar relativizar os crimes dos fundamentalistas islâmicos. É a eterna tática de lançar as culpas de diversas barbáries em suas vítimas. É assim que esse tipo de gente consegue dormir à noite, mesmo enquanto apoiam regimes genocidas que mataram mais de 100 milhões de pessoas no século XX.

Mas será que estou exagerando? Então vejam charges do próprio Latuff sobre cristianismo e percebam como ele acha errado fazer “provocações gratuitas”:

Decerto Latuff tem o direito de fazer charges com o que quiser (esse é um direito que defendo), mas como ele pode criticar charges contra Maomé se faz exatamente o mesmo contra uma religião majoritária no Brasil? Claro exemplo de duplo padrão.

(Texto enviado por Carlos Luchetta)

09 de janeiro de 2015
 

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