"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

AO CONTRÁRIO DO PROMETIDO, COPA FOI REALIZADA COM RECURSOS PÚBLICOS

 


Números divulgados pelo Governo Federal mostram que a maior parte do dinheiro investido na construção e reforma de estádios para a Copa do Mundo foi oriundo dos cofres públicos, contrariando a promessa de que o aporte seria privado. Os dados constam da versão final da matriz de responsabilidade do torneio, divulgados pela Folha de S.Paulo nesta quarta-feira.

Segundo o documento, foram utilizados R$ 8,384 bilhões em todas as arenas. Desse valor, as prefeituras e os governos estaduais (incluindo o Distrito Federal) gastaram R$ 3,956 bilhões, ou seja, 47% do total. O restante dos recursos foram conseguidos por meio de financiamentos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dos cofres da iniciativa privada saíram apenas R$ 611,6 milhões.

À época da candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo, o discurso do Governo Federal e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) era de que as obras referentes aos estádios seriam 100% bancadas pela iniciativa privada. O então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, chegou a declarar isso, porém não foi o que aconteceu.

Além da predominância de recursos públicos, outro dado exposto refere-se ao custo total das reformas e construções, que teve um aumento de 20% do previsto inicialmente, segundo mostra a matriz. Em 2010, o previsto era gastar R$6,955 bilhões.

– As novas arenas multiuso, que foram construídas ou reformadas para a Copa, tiveram custos alinhados com a média mundial para esse tipo de construção e são parte do legado esportivo deixado pelo megaevento – justificou o Ministério do Esporte à Folha.

(texto enviado por Mário Assis)

09 de janeiro de 2015
Deu no Lance

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