"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O MITO DA MINORIA RADICAL MUÇULMANA E COMO A GRANDE MÍDIA PODE CONTRIBUIR PARA SALVAR A CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL

Fosse eu o diretor do Grupo Abril que edita entre dezenas de outros títulos a revista Veja, elegeria como regra intocável da linha editorial de todas as publicações dessa empresa o compromisso inarredável em defesa da Democracia, do Estado de Direito Democrático e, claro, da liberdade de imprensa que é corolário da própria democracia.
Mas não apenas isso, por que entendo que para defender a democracia e as liberdades, incluída no topo a liberdade de imprensa, não basta apenas isso. 
 
Entendo que um veículo que sinceramente cultue a democracia terá obviamente na atualidade que aditar às suas regras editoriais consubstanciadas no ‘manual de redação’, a proscrição de qualquer concessão à ditadura do chamado “pensamento politicamente correto” começando pelo banimento total de quaisquer espaços a matérias, notas, editoriais e reportagens baseadas em pautas fundadas nos deletérios preceitos da ‘engenharia social’.
 
Inclui-se nesse rol de vetos qualquer alusão a boçalidades como ambientalismo, ciclismo, defesa da liberação de entorpecentes, relativismo cultural, política de gênero, anti-americanismo, antissemitismo, matérias idiotas sobre saúde sem qualquer viés prático e comprovação científica.
O meu rol de vetos é bem maior. Alinhei alguns que dão uma idéia geral daquilo que só leva água ao moinho de destruição dos valores sobre os quais se erigiu a civilização ocidental. 
 
Isto é o que eu penso e, suponho, um enorme contingente de leitores também pensa assim. Mas isto não quer dizer que desejo diminuir a importância das publicações do Grupo Abril. No caso da revista Veja, sem dúvida ainda é o veículo de comunicação mais confiável que resta no Brasil depois que que um bando de psicopatas se aboletou no poder e arreganha suas unhas sujas para impor a censura com a falaciosa denominação de “controle social da mídia”.
 
E o meu reconhecimento e apoio ao Grupo Abril e, de forma especial à sua principal publicação que é a revista Veja, continuará a vigorar enquanto a direção dessa revista mantiver em sua redação profissionais de gabarito e compromisso com a democracia e as liberdades democráticas, sobretudo o direito individual que é, no final das contas, o principal sustentáculo da democracia verdadeira. Além disso, a revista Veja não precisa de maneira nenhuma publicar aquelas matérias que acendem a desconfiança dos leitores.
A linha editorial de um veículo de comunicação não pode fraquejar. O mínimo desvio compromete toda a publicação! 
 
Mas apesar dos pesares é a revista Veja e o seu site na internet que se destacam, ainda, por oferecer aos leitores o jornalismo mais independente que é praticado no âmbito da imprensa brasileira. Quando afirmo isso sei que muitos estimados leitores não irão concordar. Todavia, com seus altos e baixo, Veja se transformou no último bastião da liberdade e de defesa da democracia atualmente no Brasil.
 
Prova disso é, por exemplo, a coluna de Felipe Moura Brasil, um jovem ainda, mas de talento excepcional e que põe no bolso muito medalhão velho de guerra. Faço o destaque ao Felipe nesta oportunidade porque decidi transcrever o seu escrito sobre o caso do odioso ataque terrorista ocorrido nesta quarta-feira em Paris intitulado 'O mito da minoria radical muçulmana’.
 
E creio que o destaque é procedente porque a avalanche de boçalidades politicamente corretas publicadas pelos sites da maioria da grande mídia nesta quarta e agora nesta quinta-feira também em seus veículos impressos é algo espantoso.
Transcrevo o texto de Felipe Moura Brasil por expressar aquilo que eu considero como verdadeiro e por isso assino embaixo. Não deixem de ver também o vídeo!
Leiam:
 
Bem mais grave do que o mito da “minoria infiltrada de vândalos” nos protestos do Movimento Passe Livre em 2013 no Brasil é o da minoria radical muçulmana, decerto defendido pelos “especialistas” da Globo News. Não é difícil disseminá-lo.
 
Basta mostrar às pessoas que os terroristas que matam inocentes são minoritários entre os muçulmanos e daí concluir que a maioria é pacífica uma vez que não comete atentado algum.
 
Diga ainda que líderes de tais e quais entidades muçulmanas condenam os atos e pronto. Já convenceu os incautos.
 
O problema é que terroristas recebem apoio moral, financeiro e religioso daqueles que não são os próprios terroristas, mas que podem e devem ser chamados de radicais.

No vídeo legendado abaixo, Ben Shapiro mostra por meio dos dados de pesquisas feitas em cada país com população muçulmana quantos indivíduos são radicais de fato.

 https://www.youtube.com/watch?v=zlkh4Y5EDV4

Pois é. Mais de 800 milhões de muçulmanos são radicais. Mais da metade da população muçulmana na Terra. E, infelizmente, o mito da minoria radical muçulmana “ainda vai matar muita gente civilizada”, como supostamente aconteceu nesta quarta-feira em Paris, já que durante o atentado, parcialmente filmado por testemunhas nos prédios vizinhos, os agressores gritavam “Alá é grande”, em árabe.
(A chargista Corinne Rey, que assina como Coco, presenciou o ataque e afirmou ao jornal francês L’Humanité que os terroristas “falavam francês perfeitamente” e “reivindicaram ser da Al Qaeda”.)
 
Eu também havia falado aquiaqui e aqui da histeria politicamente correta que, sob a bandeira do multiculturalismo, impede não só certas medidas de segurança que eventualmente podem salvar vidas, mas o próprio debate sobre quais delas seriam as mais eficazes para conter o avanço dos radicais islâmicos sobre o Ocidente.
 
Citei os casos emblemáticos do atirador de Fort Hood e dos terroristas de Boston, em que a morte de inocentes poderia ter sido evitada não fosse a irresponsabilidade – para dizer o mínimo – disfarçada de “tolerância” promovida pelo governo Obama, o mesmo que abriu caminho, como mostrei aqui, aqui e aqui, para os terroristas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS, na sigla em inglês) cometerem as maiores atrocidades no Iraque, decapitando e executando cristãos, yazidis e até jornalistas internacionais.
 
Como escrevera João Pereira Coutinho no artigo “Nós, os vermes“: “Mas já seria um grande contributo se o Ocidente fosse um pouco mais intolerante com a intolerância daqueles que recebemos, alimentamos, sustentamos – e enlouquecemos de ódio com o ódio que sentimos por nós próprios.” Em seu livro A civilização do espetáculo, Mario Vargas Llosa também defende ideia semelhante, enfatizando que é o imigrante quem tem de se adaptar à cultura local, não o contrário.
 
Na Inglaterra, vale lembrar que Mohammed já é o nome mais popular entre os bebês do sexo masculino; e, só para se ter uma ideia de como o pavor de ferir suscetibilidades vai se transformando na pura submissão de um país às imposições de uma religião minoritária que representa apenas 4,5% de sua população, a rede Subway resolveu abolir todos os derivados de porco (basicamente presunto e bacon) de seu cardápio para, segundo eles, não ofender os muçulmanos.
 
Os conservadores, tratados no mínimo como porcos pelos esquerdistas, também tiveram suas ideias - ainda mais saborosas que presunto e bacon - abolidas do cardápio universitário ocidental para não ofender os professores militantes.
 
E o resultado prático está aí: um rastro interminável de sangue.
 
 
09 de janeiro de 2015
in aluizio amorim

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