A mais refinada expressão de hilaridade é o humor involuntário; o mal entendido, chamado quiproquó (em latim Quid pro Quo).
Não vamos exemplificar.
O humor voluntário tem vários níveis de refinamento, a saber:
– O non sense é uma arte cultivada principalmente pelos ingleses. Consiste em usar uma afirmação para significar exatamente o contrário;
– O sarcasmo se utiliza de palavras inocentes para atacar uma pessoa ou conduta;
– A ironia é uma espécie de espelho que se mostra a alguém desprovido de autocrítica;
– O trocadilho é quase infantil;
– O palavrão, a escatologia e os urros estão numa condição animalesca.
A política no Brasil tem sido pródiga em exemplos, respectivamente :
As obras da Copa não terão dinheiro público.
As vaias foram (tem sido e serão) expressões de carinho ainda que a destinatária não aceite as sugestões.
Novo slogan da estrela cadente: Vá pra PT que te P .
A anta arroganta está uma vara com a capivara que é uma graça em desgraça.
“Essa analista não entende porra nenhuma de Brasil”.
E, piada mor, o cara que disse isso já comprovou que também não entende...
Como diria Stanislau Ponte Preta: “ Estamos chegando ao perigoso terreno da galhofa.”.
Tudo culpa do Voltaire: “Com o riso se castigam os costumes”.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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