Se você administra recursos próprios e de terceiros, é obrigado a traçar cenários, ou seja, projetar o futuro. Tais projeções são exercícios especulativos baseados em premissas tais como: quem é o provável eleito? Quais são suas ideias, especialmente nas áreas econômica e social; em que isto implica em relação ao seu negócio e aos de terceiros que administra?
Nada estranhar, portanto, que os analistas do Santander avaliem as possibilidades de reeleição de Dilma e suas implicações relativamente aos recursos próprios e de terceiros que administram.
Assim, o Santander analisa cenários com e sem Dilma Rousseff e recomenda a seus clientes que atitude tomar. Nada demais avaliar alternativas com e sem reeleição de Dilma. Para isto, servem os conselheiros profissionais.
É óbvio que a expectativa de um presidente da república mais privatizante estimulará, certamente, os investimentos. Ao contrário, a reeleição de Dilma Rousseff implicará em relativo desestímulo à iniciativa privada.
O Santander não tem que se explicar. Fez o que lhe cabe fazer como administrador de carteiras. O mercado tem opinião formada sobre Dilma e os riscos de sua reeleição.
21 de agosto de 2014
Arthur Chagas Diniz é Vice Presidente do Instituto Liberal
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