"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

PESQUISA SENSUS: AÉCIO ENCOSTA EM DILMA. DIFERENÇA NO SEGUNDO TURNO CAI PARA 5,1%


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A nova pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre 26 de maio e 4 de junho mostra que a presidenta Dilma Rousseff caiu 1,8% em relação ao levantamento anterior, passando de 34% para 32,2% das intenções de voto, num cenário em que os chamados candidatos nanicos também são colocados. Trata-se de uma queda no limite da margem de erro de 1,4%. 

A pesquisa que ouviu cinco mil eleitores em 191 municípios de 24 Estados também mostra a tendência de crescimento da principal candidatura da oposição. Segundo o levantamento, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) saltou de 19,9% para 21,5%, também no limite da margem de erro. “As variações não são grandes, mas são significativas na medida em que traduzem uma migração de votos para a oposição”, diz Ricardo Guedes Ferreira Pinto, diretor do Sensus.


Nos cenários de segundo turno, a última pesquisa ISTOÉ/Sensus confirma o crescimento da oposição. Numa eventual disputa de Dilma com Campos, a diferença a favor da presidenta que era de 14,4% em maio, caiu para 10,6% no início de junho. Com Aécio a queda é de 6,7% para 5,1%.
Um resultado que surpreendeu as lideranças do PT. Isso porque nas últimas semanas a presidenta privilegiou agendas em Minas. Este ano, Dilma esteve sete vezes no reduto de Aécio, duas delas no último mês.
Também passou por São Paulo, o principal bunker do PSDB e maior colégio eleitoral do País. A maior presença da presidenta no Sudeste, porém, não foi suficiente para mudar o cenário eleitoral. A pesquisa ISTOÉ/Sensus revela que na região o preferido pelo eleitor é o tucano, com 29,7% dos votos, contra 24,8% de Dilma.
 

 
A última pesquisa ISTOÉ/Sensus traz uma outra variação importante quando avalia a atuação do governo. Pelo levantamento, o índice de eleitores que julgam a gestão de Dilma como positiva saltou de 29,6% para 34,2%.
O problema é que o número de pessoas que classifica a gestão como péssima cresceu de 31,9% para 34,6%. Diminuiu o percentual daqueles que consideram o governo regular (34,2% no início de maio e 29,1% no começo de junho). “Os dados mostram que há uma radicalização. Ou seja, o eleitor ama ou odeia o governo e isso é ruim para a candidatura da situação”, diz Guedes.

“A pesquisa mostra um cenário favorável à oposição. A leitura conjunta da tendência de queda da presidenta com a radicalização em torno da aprovação ou não de sua gestão indica que o eleitor não visualiza na candidatura do governo a esperança de mudança”, diz Ricardo Guedes.
O diretor do Sensus, porém, avalia que após a Copa as tendências tendem a se consolidar. Hoje, segundo a pesquisa, 56,9% dos eleitores estão interessados na eleição. Depois do Mundial de futebol esse número será bem maior.

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