"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

O JORNALISMO OFICIALÓIDE E ABJETO DE MINO CARTA


Carta Capital revela que quem vaiou Dilma foram os croatas

A Carta Capital desta semana, em um furo exclusivo de reportagem, revela que as vaias e xingamentos proferidos contra a presidente Dilma Rousseff não foram oriundas de brasileiros, mas sim de croatas.

Segundo Mino Carta, “analisamos as imagens e vimos que a torcida brasileira não xingou nem vaiou a presidente. As vaias partiram dos croatas”.

Mino esclarece que “alguns setores liberais-fascistas vão dizer que estou sendo mais baba ovo que o habitual, ‘que vivo de boquetear o governo, mas que isso já é demais’, mas devo dizer que nenhum brasileiro seria capaz de vaiar Dilma, a não ser uma meia dúzia de elitistas que não admitem o fato de os pobres estarem viajando de avião”.

O jornalista também esclarece que na Croácia, as vaias significam apoio e respeito e a frase que em português pareceu um xingamento, na verdade é um elogiou no idioma de nossos então adversários no jogo de abertura da copa.

“Vai tomar no cu, em croata, significa, ‘muito obrigado por tudo”, explicou Mino Carta.

Ao fim de nossa conversa, agradeci em croata: “Mino, ‘vai tomar no cu’ pela entrevista”, e recebi um efusivo aperto de mão do jornalista.

Botei essa brincadeira do Joselito Müller em cima de Mino Carta para amenizar um pouco a raiva que eu tenho dessa figura asquerosa, representante máximo que é da imprensa marrom e venal.
Diga-se de passagem, quando eu li a “notícia” em outro blog, cheguei a balançar entre o acreditar ou não, já que não há a menor dúvida que Mino entregaria até sua mãe a estupradores para defender o governo do PT, que o paga regiamente para mentir descaradamente.
Tanto que dei um pulinho até o site da Carta Capital para me certificar. E foi pior.

Ao abrir, o site tinha um vídeo com Mino sendo “entrevistado” por um barbudinho qualquer da redação da Carta, sobre as matérias constantes da revista nesta semana. Começou, é óbvio, com comentário sobre o apelo da elite branca para que o orifício circular corrugado, localizado na parte ínfero-lombar da região glútea de Dilma, deixasse de estar em consonância com os ditames referentes ao seu direito individual de propriedade. E pasmem, as críticas de Mino foram para Aécio e Campos que, segundo ele deveriam ter manifestado solidariedade a Dilma, condenando o gentil convite feito a ela pela galera do Itaquerão.

Em seguida, Mino citou uma suposta crítica de FHC à corrupção do PT como uma intenção de polemizar com Lula, como se isso fosse novidade, e é claro que o jornalista, indignadíssimo, citou supostos casos de corrupção do governo de FHC - compra de votos para a reeleição, mensalão mineiro - além de meter o pau nas privatizações, é óbvio, principalmente em relação às “teles” que, pelo que me consta, teve como maiores beneficiários o povo e o filho do Lula, não exatamente nessa ordem.

Aí eu pergunto como é que um calhorda desses poderia sobreviver sem o PT? Como é que essa espécie de gentinha ainda tem a coragem de meter o pau na imprensa livre? Como é que ainda tem otário que acredita desse tipo de jornalismo que mente sobre o passado, emporcalha o presente e não tem futuro nenhum?
 
26 de

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