Os Estados Unidos acabam de liberar uma ajuda financeira de US$ 572 milhões ao Egito, anunciaram autoridades norte-americanas durante uma visita de surpresa do secretário de Estado, John Kerry, ao Cairo. Trata-se da primeira visita de uma alta autoridade norte-americana depois da posse do presidente Abdel Fattah al-Sissi, o ex-chefe do Exército que destituiu o presidente Mohammed Mursi em julho do ano passado.
A ajuda financeira foi desbloqueada há cerca de duas semanas, com o sinal verde dado pelo Congresso dos Estados Unidos. O montante representa uma parte substancial da ajuda norte-americana a seu aliado – US$ 1,5 bilhão, incluindo US$ 1,3 bilhão em ajuda militar – que estava congelada desde outubro, condicionada à implementação de reformas democráticas no país.
A rápida visita de Kerry ocorreu um dia depois da confirmação de 183 condenações à morte por um tribunal egípcio, incluindo a do líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie.
Pelo Egito, o secretário de Estado inicia no Cairo um périplo pelo Oriente Médio e pela Europa, a fim de debater com os aliados dos Estados Unidos a situação no Iraque e a necessidade de formar um governo de unidade no país, onde extremistas islâmicos continuam a ganhar terreno.
Do Cairo, John Kerry seguiu para Amã, para um encontro com o secretário de Estado da Jordânia, Naser Yudeh.
Pelo Egito, o secretário de Estado inicia no Cairo um périplo pelo Oriente Médio e pela Europa, a fim de debater com os aliados dos Estados Unidos a situação no Iraque e a necessidade de formar um governo de unidade no país, onde extremistas islâmicos continuam a ganhar terreno.
Do Cairo, John Kerry seguiu para Amã, para um encontro com o secretário de Estado da Jordânia, Naser Yudeh.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nada de novo no Egito. As ditaduras militares se sucedem, sob os auspícios de Washington, e a festejada Primavera Árabe se transformou numa decepção mundial.
A novidade no Oriente Médio é a revolução islâmica no Iraque, deflagrada pelos rebeldes financiados e armados por Estados Unidos, Arábia Saudita e Cia. Limitada.
A situação é da máxima gravidade. A revolta islâmica (guerra santa) vai explodir também na Líbia e em outros países, podem apostar.
Se islamitas radicais tomarem o poder nos países do Oriente Média, a própria paz mundial estará ameaçada pela irresponsabilidade dos EUA e seus aliados, que acham que ainda estão nos tempos das cruzadas. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nada de novo no Egito. As ditaduras militares se sucedem, sob os auspícios de Washington, e a festejada Primavera Árabe se transformou numa decepção mundial.
A novidade no Oriente Médio é a revolução islâmica no Iraque, deflagrada pelos rebeldes financiados e armados por Estados Unidos, Arábia Saudita e Cia. Limitada.
A situação é da máxima gravidade. A revolta islâmica (guerra santa) vai explodir também na Líbia e em outros países, podem apostar.
Se islamitas radicais tomarem o poder nos países do Oriente Média, a própria paz mundial estará ameaçada pela irresponsabilidade dos EUA e seus aliados, que acham que ainda estão nos tempos das cruzadas. (C.N.)
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