O leitor destas linhas deve lembrar quando o país começou a rasgar ordens judiciais.
O mau exemplo do MST, que fazia isso como organização sem existência jurídica, primeiro dominou o modo de agir dos movimentos de esquerda à revelia da lei.
Depois, contaminou o próprio Poder Judiciário, dentro do qual surgiram tendências e associações determinadas a fazer pouco caso do Estado de Direito quando a lei contraria suas opiniões políticas. São todos eleitores do PT, claro, ou dos pequenos partidos que se amontoam no pouco espaço existente à esquerda do PT.
Foi tanta água mole batendo que se abriram rombos na antigamente chamada “ordem pública”. Agora, a ordem é a desordem. O petismo virou o país pelo avesso, como bem demonstra a recente greve dos rodoviários de Porto Alegre.
A justiça declarou a greve ilegal, mandou os ônibus voltarem ao serviço da população e impôs multa diária ao sindicato dos rodoviários em caso de descumprimento. O sindicato ignorou a determinação do TRT, que duplicou o valor da multa. Mas a categoria sabe bem em que país está e mandou o Tribunal catar coquinho.
Começou, então, o vandalismo contra os ônibus que saíssem às ruas. Num país de respeito, a polícia começaria a agir, certo? Mas não no Brasil, não no Rio Grande do Sul petista! Aqui a polícia cruza os braços por ordem superior e quem não gostar que vá se queixar nas urnas em 5 de outubro.
PREJUÍZOS
Já lá vai uma semana inteira, ao longo da qual as partes se retaliam e a população, sem ter quem defenda seus interesses como usuária dos serviços, vai marchando, docilmente, ao sol de 40 graus. Acumulam-se os prejuízos para todos, quer empregados, quer empregadores. Como aumentar salários com as tarifas congeladas e com irresponsáveis nas ruas querendo transporte grátis?
A greve dos rodoviários de Porto Alegre é apenas mais um ingrediente na escalada da violência civil. Ela cresce a cada dia, à medida em que os limites são testados e ultrapassados sem consequência alguma. Também a passividade contra o vandalismo é uma arma que o petismo usa muito bem, contanto que não lhe pisem nos mocassins nem se aproximem da soleira ou vidraças do Palácio Piratini.
03 de fevereiro de 2014
Percival Puggina
O mau exemplo do MST, que fazia isso como organização sem existência jurídica, primeiro dominou o modo de agir dos movimentos de esquerda à revelia da lei.
Depois, contaminou o próprio Poder Judiciário, dentro do qual surgiram tendências e associações determinadas a fazer pouco caso do Estado de Direito quando a lei contraria suas opiniões políticas. São todos eleitores do PT, claro, ou dos pequenos partidos que se amontoam no pouco espaço existente à esquerda do PT.
Foi tanta água mole batendo que se abriram rombos na antigamente chamada “ordem pública”. Agora, a ordem é a desordem. O petismo virou o país pelo avesso, como bem demonstra a recente greve dos rodoviários de Porto Alegre.
A justiça declarou a greve ilegal, mandou os ônibus voltarem ao serviço da população e impôs multa diária ao sindicato dos rodoviários em caso de descumprimento. O sindicato ignorou a determinação do TRT, que duplicou o valor da multa. Mas a categoria sabe bem em que país está e mandou o Tribunal catar coquinho.
Começou, então, o vandalismo contra os ônibus que saíssem às ruas. Num país de respeito, a polícia começaria a agir, certo? Mas não no Brasil, não no Rio Grande do Sul petista! Aqui a polícia cruza os braços por ordem superior e quem não gostar que vá se queixar nas urnas em 5 de outubro.
PREJUÍZOS
Já lá vai uma semana inteira, ao longo da qual as partes se retaliam e a população, sem ter quem defenda seus interesses como usuária dos serviços, vai marchando, docilmente, ao sol de 40 graus. Acumulam-se os prejuízos para todos, quer empregados, quer empregadores. Como aumentar salários com as tarifas congeladas e com irresponsáveis nas ruas querendo transporte grátis?
A greve dos rodoviários de Porto Alegre é apenas mais um ingrediente na escalada da violência civil. Ela cresce a cada dia, à medida em que os limites são testados e ultrapassados sem consequência alguma. Também a passividade contra o vandalismo é uma arma que o petismo usa muito bem, contanto que não lhe pisem nos mocassins nem se aproximem da soleira ou vidraças do Palácio Piratini.
03 de fevereiro de 2014
Percival Puggina
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