Somos um país de contrastes. Estradas péssimas e esburacadas matam milhares por ano. Ferrovias sucateadas não são capazes de transportar a nossa produção.
Nossa maior empresa de petróleo está mergulhada na maior dívida do mundo e perde valor a cada dia que passa. Temos uma mineração que afugenta os investidores ao invés de atraí-los.
No outro lado desta moeda investimos bilhões em estádios de futebol e, agora, em um porto na distante Cuba.
É isso mesmo que você, caro leitor, está lendo: estamos investindo 2,2 bilhões de reais em um porto cubano enquanto os nossos portos carecem de investimentos.
Tudo isso com o aval da Presidente Dilma Rousseff, que alegremente inaugurou o terminal portuário de Mariel, parcialmente financiado pelo nosso BNDES.
Mais uma, para nos fazer sentir o gosto amargo da desesperança.
(artigo enviado por Ricardo Sales)
03 de fevereiro de 2014
Pedro Jacobi
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