"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

"UMA NOVA AGENDA PARA O BRASIL"

 
                               Instituto Teotônio Vilela
O PSDB apresenta hoje aos brasileiros uma agenda para construir um novo Brasil. Um documento que pretende ser o primeiro passo de uma caminhada para mudar de novo o país, para construir um Brasil diferente do que aí está. Um movimento para recuperar a fé e a confiança dos cidadãos de que este país merece e deve voltar a ser uma nação soberana e irmanada em valores e não subalterna e engolfada num vale-tudo que ninguém suporta mais.
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O PSDB apresenta hoje aos brasileiros uma agenda para construir um novo Brasil. São ideias, princípios, compromissos a serem levados à discussão da sociedade nos próximos meses a fim de construir um diálogo, um processo e um movimento que mudem o atual estado de coisas em que nos encontramos.

O que enfeixa a visão que o PSDB levará à consideração dos brasileiros é a defesa e a recuperação de valores que vêm sendo cotidianamente aviltados no país nos últimos tempos. O documento pretende, neste sentido, ser um grito de basta a tanta degradação, tanto equívoco, tanto desmando. Os brasileiros merecem um Brasil melhor – e bem diferente do que hoje temos.

O texto a ser divulgado hoje em Brasília não é um programa de governo, até porque não é hora, ainda, para que planos desta natureza venham à luz. O que ele busca é definir os contornos da visão tucana sobre os assuntos que considera centrais para o futuro do país. Há um rumo novo a tomar e este rumo precisa de balizas claras, que lá estão.

As reflexões que serão agora postas em discussão com a sociedade brasileira não são obra de um único líder ou de grupos fechados. Nasceram de centenas de manifestações colhidas nos últimos meses em todos os cantos do país. Foram moldadas com a participação ativa também de dezenas de especialistas de todas as áreas. São, pois, plurais.

Mas que não haja dúvidas: a proposta que o PSDB apresenta hoje à nação brasileira é claramente antagônica ao projeto de poder hoje encastelado no país. Trata-se de apresentar uma alternativa aos brasileiros, uma forma de fazer diferente para termos um Brasil melhor, mais justo, mais ético e mais competitivo.

Neste sentido, três valores são adotados como centrais para definir a visão de mundo tucana: confiança, cidadania e prosperidade. É abraçado a eles e aos sonhos de cada um dos brasileiros que o PSDB pretende avançar e ampliar a caminhada de diálogos e debates junto à nossa sociedade. Pretende, sobretudo, mudar o Brasil.

Por que confiança? Para reconquistar a esperança dos brasileiros num futuro melhor, mais digno, mais honesto. Neste sentido, o PSDB reforça compromissos com valores caros ao nosso povo, mas que se tornaram matéria rara nos círculos de poder: defesa da democracia e das liberdades, combate intransigente à corrupção e restauração da ética. Bem como professa seu comprometimento com a reconstrução da confiança dos empreendedores no ambiente econômico, hoje minada pela irresponsabilidade dos nossos governantes.

Por que cidadania? Porque entendemos que hoje o poder público não oferece aos cidadãos serviços públicos com a qualidade e a dignidade que eles merecem. Porque os brasileiros pagamos muito e recebemos do Estado muito pouco de volta, principalmente em termos de saúde, segurança, transporte e educação. Porque o aparato estatal agigantou-se e transformou-se em um fim em si mesmo, voltado aos interesses de uma máquina partidária.

Para que prosperidade? Para que as oportunidades de progresso e ascensão surjam para todos os brasileiros. Para que o país recupere a competitividade perdida e volte a gerar mais e melhores empregos e riqueza para seus cidadãos. Para que não continuemos ficando para trás na marcha do mundo, deixando de oferecer à nossa gente o bem-estar que uma nação com o potencial de que goza o Brasil tem condições de prover.

O documento que o PSDB trará a público hoje pretende, em síntese, ser o primeiro passo de uma caminhada cujo objetivo é mudar de novo o Brasil. De uma arrancada para construir um Brasil diferente do que aí está. Um movimento para recuperar a fé e a confiança dos brasileiros de que este país merece e deve voltar a ser uma nação soberana e irmanada em valores e não subalterna e engolfada num vale-tudo que ninguém suporta mais.
 
17 de dezembro de 2013

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