"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

FIM DO MUNDO

Além de enfrentar o Apartheid da “famiglia” Sarney, Maranhão tem o pior acesso à Justiça no País

jose_sarney_25Não bastasse o fato de ter implantado no Maranhão um Apartheid, que transformou o estado na mais miserável unidade da federação, a “famiglia” Sarney conseguiu a proeza de disponibilizar aos maranhenses o pior acesso à Justiça no País, de acordo com levantamento nacional realizado pelo Ministério da Justiça em parceria com instituições públicas, universidades e entidades.

O Índice Nacional de Acesso à Justiça (Inaj), disponível no Atlas do Acesso à Justiça, resulta de um banco de dados do governo federal que reúne informações sobre o número de profissionais e de unidades da Justiça (Defensoria Pública, Ministério Público, Procons e instâncias do Judiciário) para mensurar o grau de dificuldade com que se depara a população ao tentar usar os serviços públicos judiciais.

Fora isso, o Atlas do Acesso à Justiça disponibiliza informações sobre os chamados serviços extrajudiciais – cartórios, delegacias e Procons – com base em dados sobre o total da população e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada estado.

No quesito que tem como base equipamentos judiciais e extrajudiciais, o Maranhão tem o pior índice entre as 27 unidades da federação – 26 estados e o Distrito Federal. O Maranhão alcançou o irrisório índice de 0,06, ao passo que a média nacional é de 0,16. Na sequência aparecem, de baixo para cima, os estados do Pará (0,07) e do Amazonas (0,08).

O melhor índice de acesso à Justiça está no Distrito Federal, com 0,41. A capital dos brasileiros é seguida na dianteira do ranking por Rio de Janeiro (0,31) e São Paulo (0,25). Doze estados têm indicadores superiores à média nacional, que, como mencionamos, é de 0,16.

No Maranhão o problema torna-se ainda maior porque, além da dificuldade de acesso aos serviços públicos judiciais, a Justiça é praticamente controlada pelo grupo do caudilho José Sarney, que há cinco décadas está no comando político do estado.
A influência da “famiglia” Sarney nas entranhas da Justiça é tão escandalosa, que a governadora conseguiu tomar o mandato de Jackson Lago (PDT) alegando transgressões político-eleitorais que ela própria comete à luz do dia e sem qualquer rubor facial.

Enfrentar o clã liderado por José Sarney na Justiça exige não apenas coragem, mas doses extras de sorte, pois o grupo do tiranete que recheia as páginas do livro “Honoráveis Bandidos” exerce enorme influencia em todos os escaninhos do Maranhão.
Situação de fazer inveja a Al Capone e seu grupo de nada bondosos parceiros.

17 de dezembro de 2013
ucho.info

Nenhum comentário:

Postar um comentário