De acordo com as projeções do Orçamento de 2014, cujo texto final começa a ser votado hoje no Congresso, o mínimo deve subir dos atuais R$ 678 para R$ 723 mensais a partir de janeiro.
O reajuste segue a regra transformada em lei no governo Dilma: correção pela variação do INPC mais um ganho equivalente à expansão da economia de dois anos antes.
Isso significa que o aumento do poder de compra do piso salarial será de apenas 1%, ou seja, a taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2012.
O ganho de janeiro deste ano também foi modesto, porque o PIB não cresceu mais que 2,7% em 2011.
Se a economia tivesse crescido a um ritmo de 4% ao ano, o mínimo considerado satisfatório pelo governo petista, o salário mínimo seria elevado no próximo mês a R$ 751.
No início do mandato de Dilma, as projeções eram ainda mais ambiciosas: crescimento do PIB de 5% e 5,5% em 2011 e 2012, respectivamente. Nessa hipótese, o mínimo subiria a R$ 769.
Nos quatro anos da presidente, o mínimo acumula a menor alta acima da inflação desde o Plano Real, se considerada a média anual.
17 de dezembro de 2013
Dinheiro Público & Cia- IG
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