Volta - e - meia nos deparamos com os pensamentos do filosofo Montesquieu, em especial os enunciados na sua célebre obra “O Espírito das Leis”.
Lá, o mestre iluminista nos legou o que seria o tripé da governança democrática, três poderes, cada qual em sua área, mas entrelaçados, de forma independente, porém harmônica para a gestão de um estado de forma sólida e equilibrada. Esses Poderes são o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Sim, os princípios foram tão considerados que a maioria dos países adotou - os como uma excelente maneira de estabelecer uma democrática governança, de evitar abusos, e permitir o desenvolvimento e a paz nas nações.
Contudo, como sempre, surgem os aproveitadores que aos poucos traçam normas e leis, que manietando ou enfraquecendo os demais poderes, assumem boçalmente o mando e o desmando de uma nação.
Hoje, no Brasil, de há muito, o Executivo assumiu “in totum” a sua posição de tirano, ou melhor, de um poder acima de tudo e de todos; contudo, se analisarmos atentamente, o nosso Executivo também possui limitações.
Algumas pessoas percebem que na atualidade temos sobre a pátria brasileira, três poderes, que não são os clássicos Executivo, Legislativo e o Judiciário, que sabemos de há muito estão subordinados às idiossincrasias do Executivo.
Aqueles atentos sabem que o maior poder no País, e até sobre a America Latina, é o Foro de São Paulo, o outro poder no País é o Partido dos Trabalhadores, e por último, na escala de mando surge o Poder Executivo.
É claro para os estudiosos que o Foro de São Paulo é quem dita as regras que são seguidas à risca pelo Executivo e pelo PT, por sua vez, o Foro de São Paulo amoita - se entre os petistas e marxistas - leninistas inveterados, que, desta forma, é descaradamente, o terceiro pé deste banquinho mambembe.
Ora, conhecemos as linhas mestras de atuação dos três poderes citados, que é o marxismo – leninismo; portanto, que Deus nos acuda, pois pela ideologia que nos domina, breve seremos todos comunas, desde criancinhas.
De fato, é escandaloso o que assistimos, eis que tanto para o Executivo como para o PT, um valor mais alto se alevanta, o Foro de São Paulo.
Embora sub - repticiamente, quando analisamos as grandes investidas presidenciais, em especial na área externa, lá está o pensamento do Foro, ou o de seu presidente, o Marco Aurélio Garcia.
Que ninguém duvide que os passos grandiloquentes do País no campo internacional são ditados pelo Foro de São Paulo e, eventualmente, na área interna, onde o maior gestor é o PT, em particular por sua ascendência sobre os sindicatos.
Para aqueles que ainda acreditam nos clássicos três poderes da República, basta mirar a desmoralizações do Legislativo e a derrocada do Poder Judiciário, pois ambos perderam sua soberania e, na atualidade, claramente, são subordinados aos humores do Executivo.
Como simples exemplos das ações do Foro, sempre acima de qualquer autoridade, seja do Executivo, seja do PT, basta lembrarmos - nos do PNDH 3, das contribuições monetárias para Cuba, do caso de Honduras, da persistência nas alterações da Lei da Anistia, e de uma infinidade de barbaridades em andamento.
Prestem atenção, que as insistências para estes casos e outros surgem em surdina, na encolha, como se fossem questões que afloram gratuitamente, mas que são imediatamente encampadas pelas autoridades do governo e pelo PT.
O seu promotor é o Foro de São Paulo.
De fato, temos os três poderes no Brasil. Acredite quem quiser.
02 de dezembro de 2013
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do Ternuma, é General de Brigada na Reserva.
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