O atual governo está preocupado em alavancar as relações do Mercosul, principalmente com o mercado comum europeu, o maior parceiro em investimentos externos no Brasil, através dos Países Baixos, Espanha e França, seguidos da Ásia, EUA e Canadá.
Esses investimento externos no Brasil, da ordem de U$ 77.055 milhões, foram dirigidos primeiramente para a indústria manufatureira e em segundo lugar para os serviços em telecomunicação e comércio (fonte:BID, Informe Mercosul nº17) .
As vendas brasileiras que mais cresceram foram : minérios (45,5%), petróleo, combustíveis(11%), sementes, frutos oleaginosos(24,7%), em que pese as dúvidas em relação ao pré-sal e as condições em que se encontra a Petrobrás, num franco processo de destruição financeira, cujos objetivos podemos imaginar sem muito esforço de inteligência. Sendo a Ásia a maior parceira comercial, gerando comércio em torno de 104 bilhões de dólares americanos, perfazendo 34,8% do total . Isto demonstra a forte tendência à primarização das exportações brasileiras.
Analisando o fluxo de comércio do Mercosul, percebe-se que as exportações Intrazona, ou seja entre os participantes do Mercosul, foi em 2011 da ordem de U$ 54.200 milhões e Extrazona, em torno de U$ 299.500 milhões.
Ao observarmos o conteúdo tecnológico das exportações do Mercosul, notamos que 53% são produtos primários; manufaturas baseadas em recursos naturais agrícolas e florestais, 14,5%; e manufatura de alta tecnologia, 1,3%.
Essa situação colonial, nos leva a refletir sobre onde estamos errando, ou permitindo que sejamos atacados.
As Universidades, as Igrejas e até mesmo parcela das Forças Armadas, foram seduzidas por um processo de dominação indireta, promovido por organismos internacionais através da aplicação de métodos fabianistas e gramscistas, que têm por princípio, a infiltração das Instituições, corroendo suas estruturas, destruindo valores tradicionais.
Fizeram isso utilizando intelectuais orgânicos, treinados fora do país e mesmo os tradicionais, denominados inocentes úteis, todos muito bem remunerados e elevados aos mais altos postos acadêmicos, independentemente de suas realizações científico-tecnológicas, que nesse processo em quase nada interferem.
Ao mesmo tempo, a relação promíscua entre a “intelectualidade” com a mídia produziu autoridades acadêmicas do nada ou então criadas através de uma estrutura de desenvolvimento científico baseada em cópias bem feitas ou mesmo usurpação de ideias elaboradas por outras mentes do exterior ou de algum condenado nacional que tenha ameaçado as intenções de déspotas intelectuais poderosos.
Os ricos, industriais e comerciantes, acreditavam que, ao unirem-se ao grupo de poder, poderiam escapar da destruição. Viram-se enganados. O parque industrial nacional foi levado às catacumbas. Hoje inexiste. O mesmo deverá acontecer com a agropecuária, se não procurar estratégias de defesa urgentemente.
Por outro lado, o tráfico internacional de drogas, movimenta aproximadamente U$ 400 bilhões no mundo todo, pouco inferior ao PIB brasileiro (fonte: América Latina em Movimento, 2011), sendo o segundo item do comércio mundial (de destruição e ilegal, denominada de PESTE BRANCA).
A rentabilidade do narcotráfico gira e torno de 3.000%, divididos da seguinte forma:
Custo de produção: 0,5%
Transporte; distribuição e subornos: 3%
O restante é lucro.
Na Colômbia o kg. de cocaína, custa U$2.000; nos EUA, U$ 25.000 e na União Europeia, U$ 40.000.
Ao observarmos o que ocorreu nos anos 80, os preços das matérias-primas caíram no mercado internacional: açúcar (-64%); café (-30%); algodão (-32%) e trigo (-17%), exercendo forte pressão em favor da narcoeconomia agrária promovendo aumento em 400% da oferta de narcóticos em todo o mundo.
A América Latina tornou-se a maior produtora mundial de cocaína. A Bolívia exporta legalmente U$ 2,5 bilhões em produtos e lucra U$ 1,5 bilhões com o narcotráfico. A Colômbia exporta oficialmente U$ 5,2 bilhões e o narcotráfico gera U$ 2 a 4 bilhões anuais.
Nesses países, a corrupção é generalizada, os narcotraficantes controlam os governos, forças armadas, corpo diplomático e até unidades encarregadas de combater o tráfico de drogas. Até mesmo a igreja recebe benefícios.
Os lucros produzidos são lavados por bancos oficiais em paraísos fiscais e o mais interessante é que esses lucros não enriquecem os países produtores, a parte do leão fica com o capital financeiro internacional(fonte: Olho na História) .
O Brasil, antes apenas rota do tráfico, hoje também é produtor, na Amazônia e mesmo em grandes centros no interior das favelas. É o segundo consumidor mundial de cocaína.
Tudo sobre o olhar promotor do Foro de São Paulo e do Diálogo Interamericano, responsáveis pelas políticas implementadas pelos governos da América Latina e Caribe.
A União Europeia, território sem fronteiras, possibilita o transporte de drogas entre os países, sem grandes complicações. Além do que, a repressão fica limitada ao exercício do poder de polícia restrito a legislação diferente nos diferentes estados. O caos.
Por tudo Presidenta Dilma Rousseff, é mais urgente preocupar-se com o NARCOSUL, não com o Mercosul, pois esse já foi dominado.
16 de dezembro de 2013
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