"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE FAZ INVESTIGAÇÃO PARALELA SOBRE O CASO JK

 


Enquanto a Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo considera “o assassinato de Juscelino Kubitschek, vítima de conspiração, complô e atentado político na rodovia Presidente Dutra, com base em 90 indícios”, a Comissão Nacional da Verdade ainda investiga o caso.

De acordo com a assessoria de imprensa do colegiado, os trabalhos estão sendo feitos com base na documentação disponível sobre o assunto e não têm qualquer ligação com o apurado pelo grupo paulista — apesar de haver um acordo de cooperação entre ambos. A próxima reunião da comissão nacional será feita apenas em 2014 e o documento produzido pelos paulistas deverá ser analisado pelos integrantes.

Para o vereador Gilberto Natalini (PV), presidente do grupo paulista, havia motivos para a ditadura assassinar o JK. “Ele era um forte candidato a derrotar o candidato do regime militar. Houve, naquele período entre 1975 e 1979, uma matança da cúpula do Partido Comunista Brasileiro e de outros movimentos como a ALN (Ação Libertadora Nacional)”, diz.

LAUDOS FALSOS?

Segundo ele, os peritos fizeram laudos falsos. “A gente não é criança. No tempo da ditadura, podia fazer isso. Hoje, não. O JK foi vítima de um atentado. O motorista levou um tiro”, acredita Natalini. “A verdadeira história brasileira será resgatada”, avalia.

O perito criminal Alberto Carlos de Minas disse ao Correio que viu um buraco com características de tiro no crânio do motorista de JK, Geraldo Ribeiro, quando o corpo dele foi exumado em 1996. A cena ocorreu, segundo ele, no cemitério da Saudade, em Belo Horizonte.

“Eu estava a uns 5m de distância do corpo e vi, nitidamente, um orifício no crânio quando uma pessoa tirou a ossada da urna. Depois de tantos anos de trabalho, a gente sabe o que é cada coisa”, garante Alberto, que disse ter sido impedido de fotografar a cena por militares no local. Ele não participou de nenhuma perícia sobre o caso.

(transcrito do Correio Braziliense)

Leandro Kleber
16 de dezembro de 2013
 

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