"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

INCOMPETÊNCIA FUTEBOL CLUGE

BRASÍLIA - A CBF é uma entidade milionária e polêmica. Deveria zelar para que seu negócio, o futebol brasileiro, fosse um exemplo de eficiência e de jogo limpo. Dentro e fora das quatro linhas de campo.

Só que hoje, tal como nos últimos anos, um vergonhoso filme vai se repetir. Algo que a CBF já poderia e deveria ter eliminado do nosso futebol, mas não o fez por falta de vontade, incompetência ou coisa pior.

Difícil compreender que, depois de tantos casos, a Portuguesa corra o risco de ser rebaixada, em benefício do Fluminense, por ter escalado um jogador suspenso. Num jogo em que o resultado não valia mais nada.

Claro que os próprios clubes é que deveriam evitar tal situação, mas eles são um desastre administrativo. Diante disso e para salvar seu rico negócio, a CBF deveria ter tomado medidas há muito tempo.

Lá vai uma simples sugestão. Na era da banda larga e de sofisticados programas, um software nada complicado poderia ser desenvolvido pela entidade para criar um banco de dados, alimentado diariamente, com a situação jurídica de todos os jogadores do campeonato.

A cada partida, os times acessariam o sistema para checar, online, quem tem condições de jogo. O delegado da partida faria a checagem final horas antes de a bola rolar. Jogador irregular seria barrado ali.

Uma ação preventiva que nos pouparia desse vexame às vésperas de sediarmos a Copa do Mundo. Mas nossos dirigentes e juristas desportivos só reagem depois da cancela arrombada. Com soluções cada vez mais malucas e absurdas.

Agora estão propondo tirar os pontos de times cujas torcidas partam para o braço nos estádios. Parece a solução. Só que um time perde em campo, infiltrados provocam briga nas arquibancadas e, bingo, o vencedor pode ser o punido.

Enfim, o bom senso tem de prevalecer. Quem perdeu em campo, nele que se recupere. Seja quem for. Em defesa do futebol pentacampeão.

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