Populismo barato de Fernando Haddad transforma a cidade de SP em mar de congestionamentos
Que o PT cultiva absurda aversão ao planejamento todos sabem, mas o petista Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, vem se transformando em à utopia. Depois que seu padrinho político, Luiz Inácio da Silva, entupiu as cidades brasileiras com carros novos na esteira do programa de incentivo às compras que contou com a redução temporária do IPI, Haddad decidiu adotar medidas contrárias.
Sem se preocupar com o planejamento, o prefeito paulistano, obrigado pela cúpula petista a jogar para a plateia como forma de preparar o terreno para a candidatura do companheiro Alexandre Padilha, passou a criar corredores exclusivos de ônibus sem levar em conta os absurdos índices de congestionamento que imperam na maior cidade brasileira.
Com a medida populista adotada por Haddad, o trânsito que era caótico passou a insuportável em questão de semanas.
Fernando Haddad tem defendido a medida com a desculpa de que é preciso priorizar o transporte público, ao mesmo tempo em que se faz necessário obrigar o motorista a deixar o carro em casa, mas isso não pode acontecer de forma estabanada e irresponsável, como quer o “poste” que Lula fincou na capital dos paulistas.
O transporte público em São Paulo é de péssima qualidade e mudanças como a que propõe Haddad não podem ser realizadas como o acionar de um interruptor.
É preciso primeiro investir no transporte público para, na sequência, convencer os cidadãos a não usarem carros particulares.
Até lá qualquer medida será inócua e transformará a quarta maior cidade do planeta em um nó formado por automóveis, que diariamente enfrentam congestionamentos que passam com facilidade da marca de 300 km.
22 de novembro de 2013
ucho.info
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