"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

BLOOMBERG DIZ QUE INVESTIDORES ESTÃO PESSIMISTAS COM O BRASIL

 

CLIQUE AQUI para ler a reportagem, que está disponibilizada em inglês.

Os investidores nunca estiveram tão pessimistas a respeito do Brasil, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Bloomberg. Segundo o levantamento, 51% dos investidores ouvidos estão pessimistas a respeito das políticas de Dilma Rousseff. Em janeiro de 2011, quando a presidente assumiu o governo, este índice estava em 21%. A Bloomberg Global Poll, unidade de pesquisas e análises financeiras da companhia de mídia, entrevistou 750 investidores a respeito das perspectivas deles para 2014. O resumo da reportagem é do ex-deputado e economista Cesar Maia, disponibilizado no seu blog de hoje:
            
1. Apenas 10% dos entrevistados acreditam que o Brasil conseguirá evitar um rebaixamento da sua nota de classificação de crédito no próximo ano.  O Brasil também foi apontado pelos investidores como um dos mercados vai oferecer uma das piores oportunidades em 2014, em comparação com os EUA, Reino Unido, União Europeia, Japão, Índia, Rússia e China.
            
2. Para 43%, a economia brasileira está se deteriorando. Apenas 10% avaliam que a economia está melhorando. Outros 27% avaliaram um cenário de estabilidade. A inflação e o déficit orçamentário crescente tem feito corroer a confiança de investidores e dos consumidores. "Dilma vai terminar seu primeiro mandato no próximo ano com o menor ritmo de expansão do PIB em quatro anos desde 1990", diz a agência.
          
3. A pesquisa mostra ainda que apenas 22% avaliam que o Banco Central trará a inflação de volta para a meta de 4,5% (ou abaixo) nos próximos 12 ou 18 meses; 37% acreditam que a meta só será atingida nos próximos dois ou três anos.
 
22 de novembro de 2013
Políbio Braga

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